Polícia deflagra operação para combater venda de celulares roubados no Centro
Praça da bandeira foi bloqueada para a ação da Polícia Militar e da Polícia Civil.
Pelo menos 30 pessoas foram conduzidas ao 1º Distrito Policial na manhã desta sexta-feira (26), para prestar esclarecimentos sobre a venda de produtos roubados na Praça da Bandeira. Foi necessário utilizar um micro-ônibus para fazer o transporte. A ação é parte da Operação Graham Bell, deflagrada pela Polícia Militar e pela Polícia Civil.
Fotos: Assis Fernandes/O Dia
Os policias apreenderam principalmente celulares. Eles bloquearam a Praça da Bandeira. Quem estava dentro, só saía após uma revista, e quem estava fora precisava apresentar documento de identificação. Os conduzidos até a delegacia são suspeitos de receptação e repasse de objetos de procedência ilícita.
Segundo o delegado geral Riedel Batista, a Polícia Civil já estava monitorando a região há algumas semanas. “Policiais à paisana fizeram levantamento de suspeitos, se passando por clientes, para descobrir como ocorre a comercialização dos produtos supostamente roubados”, disse o delegado, acrescentando que a maioria das pessoas detidas são intermediadoras entre o assaltante e o comprador final.
O comandante de policiamento da capital, coronel Wagner Torres, destacou que a operação começou hoje, mas não tem data para acabar. “Iniciamos pelo centro da cidade que é onde tem maior circulação de pessoas e de bens”, disse o comandante.
Participaram da operação 70 policiais militares e civis, das unidades do 1º BPM, 9º BPM, Ciptran, 1º DP e 12º DP. A Operação Graham Bell recebeu esse nome em referência ao inventor do telefone.
Apreensão de dinheiro
Na ação, a polícia apreendeu ainda uma quantia de R$ 15 mil em poder de um homem que se disse empresário e dono de uma loja de equipamentos eletrônicos em Regeneração. Para a polícia, é suspeito o fato de ele estar em meio a um local de comércio de produtos irregulares, portando aquela quantia. "Nós vamos encaminhá-lo à delegacia e se ficar comprovado que este dinheiro tem comprovação e que a versão dele tem consistência, ele será liberado", explicou o delegado Ademar Canabrava, titular do 12º DP, que participou da ação.