Olhar de um jurista sobre o SERVIÇO PÚBLICO: A
PARTE QUE TE CABES NESTE LATIFÚNDIO !
Ao olhar
do defensor Jefferson Kalume de
Oliveira
O Brasil é um caso
sério! O público é utilizado como se privado fosse e este país se arrasta
envolto em atropelos e aloprados governantes como um país do faz de conta.
O brasileiro somente
é trazido para o debate quando há interesse em se filtrar o sal de seu suor. As
portas sempre fechadas para tudo e quase todos, vivendo-se poucos com muito e
muitos em estado de miséria. Poderás dizer: Mas nós não somos miseráveis! Não?
Procure atendimento de saúde, escolas de qualidade,
segurança, enfim alguma coisa que possa ser prestada com o mínimo de Dignidade
e praticamente não teremos, aliás, muitos que se arvoram nestes cargos estão a
te tratar como se esmolas e ração fosse’’ a parte que te cabes neste latifúndio
‘’e não adianta reclamar, pois já o vinculam a oposição de alguma coisa, quando
no fundo a única coisa que queres é ser atendido.
Ser visto como gente! Pensando bem,somos
oposição ao descaso institucionalizado em grande parte destes omissos serviços
públicos! Ah,somos também oposição aos que teimam em não ver o próximo! E os
partidos? Que partidos? Partidos estamos nós brasileiros que vivemos pela metade!
E a paciência? Esta já foi embora com a metade que nos restava!
A maior parte da população é condenada a pena
máxima do abandono Institucional onde o também único consolo é o céu, isso se
ainda não tiverem extraído á fórceps tua fé! Assim vamos sobrevivendo
desidratados neste sal de nosso suor, utilizados aqui, míopes ali, adestrados acolá,
em uma zona de desconforto e que resulta, de uma forma ou de outra, conforto a
quem não merece, ao contrário estes que se dizem merecidos deveriam ressarcir
os cofres públicos pelo gasto mal gasto, sem prejuízo da cadeia!
Cadeia?Ah,lembrei que a cadeia muitas vezes é para pobre! Nós Defensores
Públicos sabemos bem o que é isso, na maioria dos casos somos o único sopro que
resta! Pensando bem,com exceções, tem serviços que se fechados no lacre
estivessem não fariam nem falta por nada de útil se prestar a fazer!