Edvaldo Moura diz que não quis generalizar sobre compromisso de juízes no Piauí
O desembargador Edvaldo Moura encaminhou esclarecimento ao Cidadeverde.com afirmando que não quis generalizar sobre a matéria da falta de compromissos de juízes.
Em nota, ele reitera o compromisso com o Poder Judiciário e que se manifestou contrário à agregação das comarcas "apenas em razão de seu impacto junto à população, em sua maioria a mais carente do nosso Estado, que precisará se deslocar mais vezes para ter acesso à Justiça".
O desembargador defende que o juiz deve morar na sua comarca, mas que jamais ia generalizar a postura, pois admite que existem muitos magistrados com excelente atuação no Estado "É possível que existe magistrados no Piauí e em outras unidades federativas, mas isso é um número reduzidíssimo que não têm compromisso com o seu ofício. Nunca quis generalizar, até porque o Piauí tem excelentes magistrados", explica.
Confira a nota na íntegra
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em razão de material jornalístico publicado no Portal Cidade Verde, na manhã desta quarta-feira (13), sob o título “Edvaldo Moura diz que problema do judiciário é a falta de compromisso de juízes”, para o bem da verdade e fiel esclarecimento da sociedade piauiense, presto os seguintes esclarecimentos:
Em momento algum pronunciei-me colocando a responsabilidade dos problemas do Judiciário piauiense na falta de compromisso dos juízes. Tal declaração, além de inverídica, macula a imagem do Poder Judiciário na medida em que apresenta uma argumentação que não corresponde aos fatos.
Como profundo conhecedor do Poder Judiciário e como juiz que também sou, há quase quarenta anos, atesto e confirmo a valorosa contribuição dos magistrados para o fortalecimento e engrandecimento deste Poder. Sabemos que, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, a estrutura de trabalho de juízes e servidores ainda não é a ideal, sendo esta a principal razão para os principais problemas encontrados no Judiciário piauiense, e não a falta de comprometimento de algum magistrado. Além de melhor estrutura física nas comarcas, são necessários mais investimentos em informatização e mais servidores para auxiliar o trabalho dos juízes.
Frise-se, portanto, que meu posicionamento contrário à agregação das comarcas dá-se apenas em razão de seu impacto junto à população, em sua maioria a mais carente do nosso Estado, que precisará se deslocar mais vezes para ter acesso à Justiça.
Por fim, reitero que neste processo de agregação de comarcas no Piauí prevaleça, principalmente, o respeito ao cidadão piauiense, bem como ao Poder Judiciário e a seus magistrados, respeito este assegurado com assistência jurídica integral, em preceitos éticos e princípios que norteiam o Estado Democrático de Direito e a liberdade de expressão responsável. Justamente em nome de tais princípios, respeito honrosamente aqueles que tenham pensamento diverso e que não acompanharam o voto por mim proferido.
Em razão de material jornalístico publicado no Portal Cidade Verde, na manhã desta quarta-feira (13), sob o título “Edvaldo Moura diz que problema do judiciário é a falta de compromisso de juízes”, para o bem da verdade e fiel esclarecimento da sociedade piauiense, presto os seguintes esclarecimentos:
Em momento algum pronunciei-me colocando a responsabilidade dos problemas do Judiciário piauiense na falta de compromisso dos juízes. Tal declaração, além de inverídica, macula a imagem do Poder Judiciário na medida em que apresenta uma argumentação que não corresponde aos fatos.
Como profundo conhecedor do Poder Judiciário e como juiz que também sou, há quase quarenta anos, atesto e confirmo a valorosa contribuição dos magistrados para o fortalecimento e engrandecimento deste Poder. Sabemos que, apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, a estrutura de trabalho de juízes e servidores ainda não é a ideal, sendo esta a principal razão para os principais problemas encontrados no Judiciário piauiense, e não a falta de comprometimento de algum magistrado. Além de melhor estrutura física nas comarcas, são necessários mais investimentos em informatização e mais servidores para auxiliar o trabalho dos juízes.
Frise-se, portanto, que meu posicionamento contrário à agregação das comarcas dá-se apenas em razão de seu impacto junto à população, em sua maioria a mais carente do nosso Estado, que precisará se deslocar mais vezes para ter acesso à Justiça.
Por fim, reitero que neste processo de agregação de comarcas no Piauí prevaleça, principalmente, o respeito ao cidadão piauiense, bem como ao Poder Judiciário e a seus magistrados, respeito este assegurado com assistência jurídica integral, em preceitos éticos e princípios que norteiam o Estado Democrático de Direito e a liberdade de expressão responsável. Justamente em nome de tais princípios, respeito honrosamente aqueles que tenham pensamento diverso e que não acompanharam o voto por mim proferido.
