Corso 2017: PM registra um homicídio às margens do Rio Poty
Apesar desse caso, festa foi uma das mais tranquilas, de acordo com a Polícia Militar;
A festa do Corso 2017, segundo o comandante de policiamento da capital, o coronel Wagner Torres, foi "uma das mais tranquilas". Entre as ocorrências registradas, a mais grave foi de um homicídio por disparo de arma de fogo, ocorrido nas margens do rio Poty. "O clima foi de tranquilidade. Infelizmente aconteceu esse homicídio, que poderia ter ocorrido em qualquer outro lugar. Mas no geral, foi um dos corsos mais tranquilos".
(Foto: Divulgação)
O coronel conta que o caso ainda está sendo investigado. "Pelas informações que temos até agora, o que aconteceu foi o desentendimento de duas pessoas, por conta da cobrança de R$ 20, possivelmente de venda de droga", disse o coronel Wagner, acrescentando que a está sendo feito um levantamento sobre a vida pregressa da vítima, que morreu com um tiro no tórax.
Segundo o balanço da Polícia Militar, oito armas brancas (facas, canivetes) foram apreendidos, além de uma arma de fogo. Dois homens que estavam com a arma foram conduzidos para a Central de Flagrantes. Uma pessoa foi presa ao ser flagrada com uma motocicleta roubada, e duas outras motos foram recolhidas pelos policiais de trânsito, por problemas com documentação.
O coronel Wagner chamou a atenção para o número de garrafas de vidro que foram recolhidas antes de entrarem no Corredor da Folia: três mil. "A gente recomendou que as pessoas levassem suas bebidas em garrafas de plásticas, por que essas de vidro podem se tornar armas brancas", comenta.
Para fazer a segurança dos foliões, 178 policiais militares se espalham da Duque de Caxias até o Shopping Riverside. São 20 plataformas ao longo do percurso, com homens na parte de cima e em baixo, em contato com Samu, bombeiros e Polícia Civil. Uma central de monitoramento foi instalada embaixo da Ponte Estaiada pra fazer autuação em flagrante.