Outro caso: Justiça deixa de intimar assassino do pai de jornalista; VEJA
Irmão diz a oficial de justiça que não sabia onde Alexandre Gomes estaria preso no Piauí
QUEREM BRINCAR COM A JUSTIÇA DO ESTADO?
- Informações podem não condizer com a realidade e mentir ou atrapalhar o trabalho da justiça pode ser interpretado como algo criminoso, se assim for constatado...
- Informações podem não condizer com a realidade e mentir ou atrapalhar o trabalho da justiça pode ser interpretado como algo criminoso, se assim for constatado...
- Mesmo diante de um acusado envolvido em casos rumorosos, acompanhados pela imprensa quase que diariamente, com um dos julgamentos tendo ocorrido último dia 20, quando ele foi trazido da Casa de Custódia, a Justiça ainda se deixa, provavelmente, enganar...
- É lamentável que aparentem brincar com o juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina...
- O juiz da 1º Vara do Tribunal Popular do Juri, Antônio Nollêto, manda prender, no seu âmbito de atuação. A expectativa é sobre que tipo de atitude tomará o juízo responsável por esse caso...
- Audiência está prevista para o dia 19, Alexandre está na Casa de Custódia, e a Justiça não consegue encontrá-lo, ainda que baste uma simples consulta à Secretaria de Justiça, ou até que a oficie para que apresente o preso na data marcada, mesmo que ele esteja em qualquer outra prisão...
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À MATÉRIA
O condenado por matar o pai de uma jornalista da capital Alexandre dos Santos Gomes deixou de ser notificado pela Justiça para mais uma audiência que estava prevista para o dia 19 de abril, relacionada a um outro caso em que ele, supostamente embriagado, jogou o transporte que pilotava sobre transeuntes, causando lesão corporal – o mais simples dos seus 3 rolos com a justiça e de 1 com a polícia – este último sequer chegou à frágil justiça desse estado.
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À MATÉRIA
O condenado por matar o pai de uma jornalista da capital Alexandre dos Santos Gomes deixou de ser notificado pela Justiça para mais uma audiência que estava prevista para o dia 19 de abril, relacionada a um outro caso em que ele, supostamente embriagado, jogou o transporte que pilotava sobre transeuntes, causando lesão corporal – o mais simples dos seus 3 rolos com a justiça e de 1 com a polícia – este último sequer chegou à frágil justiça desse estado.
Alexandre Gomes não foi encontrado pelo oficial de justiça para comparecer à audiência porque mesmo preso na Casa de Custódia, a Justiça mandou notificar Alexandre Gomes no bairro Mafrense, em sua residência. Mal sabendo que ele encontra-se nas dependência de um presídio da capital, onde cozinha com colegas agentes penitenciários que vez ou outra pedem ajuda à imprensa para criticar o secretário de Justiça e/ou relatar suas más condições de trabalho, em meio às constantes fugas em massa de presos.
Na residência do acusado o irmão disse que não sabia onde Gomes estava preso, mesmo a família acompanhando de perto a saga para levá-lo a julgamento no caso relacionado ao pai de uma jornalista de TV da capital, o comerciante Hélio Cortez. O que se constatou é que o irmão é encontrado na casa daquele que é acusado de vários crimes, mas, aparentemente, nada sabe sobre ele. Estranho.
PODE BRINCAR COM A JUSTIÇA?
Consta da certidão de devolução apresentada pelo oficial de Justiça Francisco das Chagas Farias Torres, em resposta ao mandato de intimação expedido pelo juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, que o irmão de Alexandre Gomes, de nome Sérgio Gomes, não sabia qual o paradeiro do intimado.
Consta da certidão de devolução apresentada pelo oficial de Justiça Francisco das Chagas Farias Torres, em resposta ao mandato de intimação expedido pelo juízo da 6ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, que o irmão de Alexandre Gomes, de nome Sérgio Gomes, não sabia qual o paradeiro do intimado.
Só sabia dizer que estava preso. É difícil de acreditar que o familiar não saiba onde estaria o irmão, visto que muitos daquela rua - a Nelson Cruz, onde Alexandre Gomes espancou um comerciante até a morte -, sabem detalhes minuciosos sobre esse caso e outros que são quase que diariamente alvo de matérias jornalísticas, inclusive o em tela, sob a incumbência do juízo da 6ª Vara Criminal.
Outro detalhe que chama atenção na suposta desinformação do irmão de Alexandre Gomes é que ele relata ao oficial de justiça, como consta do documento, que o assassino confesso estaria preso desde 2011 – e mesmo assim, estando desfrutando da residência do irmão, frise-se, não sabia onde.
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__Nos destaques Alexandre Santos, em fotomontagem, quando da entrada no Tribunal do Juri, no Caso Hélio Cortez, e acompanhado dos seus advogados...A imagem faz referência a especial sobre o caso envolvendo o seu polêmico julgamento por assassinato. O Tribunal do Juri ocorreu dia 20 de março. Alexandre recebeu uma pífia condenação.
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__Nos destaques Alexandre Santos, em fotomontagem, quando da entrada no Tribunal do Juri, no Caso Hélio Cortez, e acompanhado dos seus advogados...A imagem faz referência a especial sobre o caso envolvendo o seu polêmico julgamento por assassinato. O Tribunal do Juri ocorreu dia 20 de março. Alexandre recebeu uma pífia condenação.
Aqui outro detalhe estranho é o fato de que se Alexandre Gomes estivesse mesmo preso desde 2011 não teria matado o senhor Hélio Cortez no dia 9 de novembro de 2014, após ficar, como ele mesmo disse quando do seu primeiro julgamento, no Tribunal do Juri, embriagado.
Alexandre, embora naquela época já tivesse sido preso duas vezes provisoriamente, estava em liberdade. Então é quase impossível que um membro tão próximo de sua família não saiba onde está o irmão, muito menos desde quando ele está preso realmente, quando a partir de então muito também mudou no seio da sua família, com a mãe e a filha do hoje condenado sofrendo com os malfeitos do pai, como ele também deixou entender quando do julgamento último dia 20 de abril.
Mas se enganar a justiça a ponto de tentar fazer com que ela perca a credibilidade frente à opinião pública é uma praxe aceitável para o judiciário piauiense e se esse caso concreto cabe algum tipo de retaliação, caberá ao magistrado da 6ª Vara Criminal de Teresina, com base na lei e na jurisprudência decidir, já que, suspeita-se, seria um familiar procurado proteger o irmão, ainda que de forma escrachada e que evidencia muitos questionamentos.
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_Letra do oficial de justiça em destaque: "se encontra preso. O irmão Sr. Sérgio não sabe em qual dos presídios ele está preso". E o Sérgio vai dizer não é? É na CASA DE CUSTÓDIA, Sérgio...
_Letra do oficial de justiça em destaque: "se encontra preso. O irmão Sr. Sérgio não sabe em qual dos presídios ele está preso". E o Sérgio vai dizer não é? É na CASA DE CUSTÓDIA, Sérgio...
Atrapalhar o trabalho da Justiça é considerado criminoso, porque impede a atuação do Estado, e neste caso, em prol de toda uma sociedade.
A INOCÊNCIA DE UM OFICIAL DE JUSTIÇA
Ao expedir o mandato de intimação, o juízo da 6ª Vara Criminal orientou ao oficial de justiça que utilizasse todas “as diligências necessárias para a localização do intimado”.
Ao expedir o mandato de intimação, o juízo da 6ª Vara Criminal orientou ao oficial de justiça que utilizasse todas “as diligências necessárias para a localização do intimado”.
Mas justiça é justiça, em toda a sua composição, e como o juiz não informou o endereço correto, seria muito, muito mesmo imaginar que um oficial de justiça, diante da informação dada pelo irmão de que o intimado estava preso, mas não sabia onde, esse oficial se informasse junto à Secretaria de Justiça.
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_Certidão emitida pelo oficial de Justiça, onde diz que o irmão não sabia em que presídio Alexandre Gomes se encontrava...
_Certidão emitida pelo oficial de Justiça, onde diz que o irmão não sabia em que presídio Alexandre Gomes se encontrava...
Em outros trechos dos seus relatos, o oficial de Justiça Francisco das Chagas Farias Torres preferiu deduzir que o magistrado teria intimado a Secretaria de Justiça para que apresentasse o preso na audiência.
Por último, lavando as mãos, assinalou: “Alerta-me retornar em tempo hábil está peça judicial à sua origem para apreciação do M. juiz do feito”. Ao menos isso. Caberá agora ao juízo da 6ª Vara Criminal decidir se a audiência por ele agendada existirá ou não.
O caso em tela está há 6 longos anos à espera de um desfecho. Ocorreu em 2011. Ficou parado na Delegacia de Trânsito e Homicídios e só depois de várias matérias do 180, o caso andou.
Depois perderam os autos na 6ª Vara Criminal, fato exposto também pelo portal de notícias, o que chateou o juiz da causa. Tudo foi reparado, os autos reconstituídos – em despacho, o magistrado diz que foram encontrados.
O que a sociedade espera agora, já que o caso é de responsabilidade do Ministério Público, é que o Judiciário tome as providências cabíveis de forma célere.
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_O que seria irmão de Alexandre Gomes chegou a protestar contra publicações do 180graus em post usando o facebook na página do portal...Família não apareceu no julgamento do caso Hélio Cortez temendo assédio da imprensa...Esse abaixo é Carlos W S Gomes, que seria um 2º Tenente reformado do Exército Brasileiro...
_O que seria irmão de Alexandre Gomes chegou a protestar contra publicações do 180graus em post usando o facebook na página do portal...Família não apareceu no julgamento do caso Hélio Cortez temendo assédio da imprensa...Esse abaixo é Carlos W S Gomes, que seria um 2º Tenente reformado do Exército Brasileiro...
A audiência é dia 19 de abril, repita-se, próxima quarta-feira, às 10 horas. O judiciário entra de recesso esta semana e Alexandre segue rumo à liberdade em um dos casos que o rodeia e à impunidade em outros dois casos – havendo somente mais um que possa lhe trazer dor de cabeça.
A pergunta que fica é: o judiciário vai continuar a contribuir com isso?
VEJA TODOS OS CASOS EM QUE ALEXANDRE GOMES É ENVOLVIDO NO ESPECIAL COM PUBLICAÇÕES INTERCALADAS FEITO PELO 180GRAUS
_Ao dar entrada na 6ª Vara Criminal, Inquérito Policial chegou a ser dado como desaparecido. Logo depois o juízo aceitou a denúncia do Ministério Público:
