Promover o diálogo, facilitar o aprendizado e conscientizar acadêmicos do Direito, advogados e do público em geral sobre a atuação da mediação e conciliação nas relações de conflito. Essa é a proposta do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da comarca de Piripiri, que organizou o painel virtual “Mediação em foco”; o projeto vai incluir uma série de encontros virtuais para tratar sobre conteúdos jurídicos acerca do tema. Todas as terças-feiras, a partir das 19h, a mediadora judicial Cristiany Nunes conduzirá um bate-papo virtual na conta “CejuscPiripiri”, no perfil @cejuscpiripiri no Instagram, com a participação de um acadêmico de Direito da faculdade (CHRISFAPI ou Uespi de Piripiri). O primeiro encontro acontece nesta terça-feira (4), e contará com a presença do acadêmico de Direito Luan Meneses.
O painel “Mediação em foco” foi idealizado pela equipe de mediadores e conciliadores do Cejusc de Piripiri e conta com o apoio da magistrada coordenadora da unidade, juíza Maria de Fátima Martins, e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Piauí, coordenado pela juíza Lucicleide Belo.
“Devido ao distanciamento social, notamos que nossa missão ganhou mais destaque. Logo, faz-se urgente que o direito ao acesso à Justiça seja ressignificado. O painel tem muitos intuitos, mas, especialmente, o de levar esse esclarecimento ao nosso público e também trabalhar com a conscientização em prol da paz social”, declara a magistrada Maria de Fátima Martins. O objetivo, ainda de acordo com a juíza, é esclarecer dúvidas dos jurisdicionados e de todos os operadores do Direito quanto à política de resolução de conflitos pelas vias consensuais.
De acordo com a mediadora judicial Cristiany Nunes, “não é raro encontrar estudantes e bacharéis com dúvidas sobre mediação e conciliação e sobre a função dos Cejuscs”. “Daí surgiu a ideia do nosso painel, que terá a participação especial de acadêmicos, mas que tratarão questões de interesse deste público, de bacharéis, advogados e da população em geral”, conta.
fonte www.tjpi.jus.br