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"TRABALHO INTERNO"
Até o depoimento prestado perante a CPI do suposto rombo bilionário, o secretário de Finanças de Teresina, Edgar Carneiro, que é servidor público e controlador, disse que não teve acesso ao relatório da auditoria que teria ocorrido na Fundação Municipal de Saúde (FMS).
“Presidente, até agora, eu não tive acesso a esse relatório. O que eu soube é que tinha essa auditoria em curso, mas eu não tive acesso ao relatório. Acho que ainda está em andamento. Eu tenho que verificar isso, porque é um trabalho lá interno, dentro da FMS, mas a gente pode buscar essa informação e remeter [à CPI]”, comprometeu-se.
Segundo o presidente da Comissão, vereador Dudu, “no final da gestão anterior, foi feita uma auditoria lá na Fundação Municipal de Saúde. Essa auditoria se estendeu e teve inclusive participação da Controladoria, da Procuradoria Geral do Município".
"Eu me lembro que o Esdras, que hoje compõe inclusive a atual gestão, que é auditor do município, ele foi um dos que conduziu aquela auditoria”, complementou.
O secretário havia sido indagado se a auditoria foi conclusa na gestão anterior, se houve algum tipo de encaminhamento, indicando alguma malversação, diante da dívida anunciada pelo prefeito Sílvio Mendes, de R$ 110 milhões, oriunda da FMS.
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