97 funcionários serão desligados da TV Antares e emissora operará no vermelho
Presidente da Fundação diz que a empresa trabalhará com a capacidade mínima possível devido aos cortes, pois uma parte dos servidores são efetivos e outra parte é terceirizada
Pelo menos 97 profissionais do Sistema Antares de Comunicação não terão seus contratos renovados no Piauí. Segundo apurou a reportagem do portal, a TV Antares deve operar no vermelho e a reunião na tarde desta quinta-feira (31/03) definirá quem ficará temporariamente para não comprometer a programação.
A Antares de Teresina, TV Picos, TV Delta de Parnaíba e a rádio Antares AM estão com um quadro de 128 funcionários com contratos temporários e 97 profissionais entre repórteres, produtores, sonoplastas, cinegrafistas e editores que encerram seus contratos nesta sexta-feira (01/04).
O motivo das prováveis demissões deve-se a uma lei estadual que decretava contrato de permanência de cinco anos e, após o período, o contrato deveria ser renovado. A situação, no entanto, caminha para outros desdobramentos.
Segundo o presidente da Fundação, Humberto Coelho, “os contratos não podem ser renovados devido a uma lei que permite somente uma única renovação de contratos”.
MUDANÇAS NO TRABALHO
O presidente da Fundação diz que a empresa trabalhará com a capacidade mínima possível devido aos cortes, pois uma parte dos servidores são efetivos e outra parte é terceirizada. Antares e Governo estão conversando para tentar resolver o problema o mais rápido possível, informou Humberto Coelho. Segundo ele,a resolução acontecerá ainda no mês de abril.
De acordo com Ernaldo Vale, diretor financeiro da TV Antares, a programação não será alterada. “Uma reunião que acontecerá na tarde sexta-feira (31) entre o presidente da Fundação Antares [Humberto Coelho] definirá quem serão os profissionais que permanecerão para as emissoras continuarem operando sem comprometerem a programação”, disse ao portal.
SOLUÇÕES
Ele também afirma que são três as possibilidades para a contratação de novos funcionários neste momento: “A primeira seria abertura de concurso público para resolução em definitivo; a segunda seria mandar todo mundo embora e fazer um teste seletivo para prospectar novos profissionais e a terceira – e até agora mais viável – seria a contração de uma organização social qualificada pelo poder público estadual como forma de terceirização dos trabalhadores”.
Se a opção da organização social for a escolhida, os trabalhadores terão todos os seus direitos e garantias preservados, com o piso salarial.