Detento da Custódia é estrangulado por companheiros de cela após briga

Corpo foi encontrado sem marcas de perfurações. Presos da mesma cela foram ouvidos e podem responder por morte.

A polícia científica comprovou que o preso Alex dos Santos Silva, 25 anos, foi morto por estrangulamento durante briga na cela 5, Pavilhão H, da Casa de Custódia. Os acusados do crime foram levados para a Central de Flagrantes e vão responder por homicídio

Os presos que dividiam cela com a vítima são: Antonio Francisco da Silva, Carlos Augusto Pereira Marques, Gerdael dos Santos Maia, Alex Dênio Vera Borges e Edmilson da Silva Sousa. 

A vítima estava há três meses no sistema prisional. 

Um detento identificado como Alex dos Santos Silva foi encontrado morto na Casa de Custódia de Teresina, presídio localizado na BR 316, na manhã desta quarta-feira (05). O corpo foi achado sem marcas de perfurações. 

“O corpo foi achado por volta das 10h no banheiro do Pavilhão H, cela 5. Em oitivas, os presos que dividiam a cela com a vítima relataram que ele morreu ao cair do muro do banheiro. Estamos investigando”, conta o diretor do presídio, Dênio Marinho.

A vítima dividia a cela com mais quatro detentos. A perícia científica e agentes da Delegacia de Homicídios já estão no local averiguando o contexto da morte. O Instituto de Medicina Legal (IML) também foi acionado. O inquérito é comandado pelo delegado Mateus Zanatta. 

“O que posso antecipar e que já estou dentro do Pavilhão tomando as medidas e providências necessárias. Os demais presos disseram que ele subiu em uma das paredes do banheiro e que teria caído. O sentinela foi acionado após a queda”, revela o gestor.

O detento tinha ficha extensa e já respondia por vários processos. O mais recente era por tráfico de entorpecentes. Mas Alex já havia sido autuado por porte ilegal de arma, furto e assalto. Militares da Tropa de Choque também estão no local.

“Ele era um preso provisório. Estava constantemente sendo solto e preso. Ele tinha apenas 25 anos. Por enquanto, não está descartada a hipótese de homicídio. Os outros presos devem ser autuado pela morte”, revelou Dênio Marinho.

fonte Yala Sena e Lívio Galeno