Candidato promete entregar salário de senador ao partido

Geraldo Carvalho: "se eleito, ficarei só com salário de professor".

O entrevistado dessa semana, entre os candidatos ao Senado é Geraldo Carvalho (PSTU). Entre várias declarações, o socialista garantiu que, caso seja eleito, vá destinar parte do salário de senador para o seu partido, ficando apenas com o valor atualmente como professor universitário.

Foto: Elias Fontenele/ODia

Pela ordem alfabética, o entrevistado seria o candidato Elmano Férrer (PTB), mas ele não confirmou presença, passando a vez para Geraldo Carvalho. O Sistema O Dia, através das plataformas jornal, TV e portal, já entrevistou os candidatos Aldir Nunes (PCB) e Claudionor Chaves (PPL). Na próxima semana será a vez de Gustavo Henrique (PSC).

Uma das principais críticas dos candidatos do PSTU está relacionada ao financiamento de campanhas pelo setor privado. Para Geraldo Carvalho, o salário de um senador, que é de aproximadamente R$ 30 mil, não permite que o candidato gaste verdadeiras fortunas durante a campanha. “Wilson Martins está dizendo que vai gastar R$ 20 milhões em sua campanha. Como é que ele vai tirar esses R$ 20 milhões com um salário de R$ 30 mil? Isso aí é a demonstração clara de que os recursos da campanha dele virão das empresas, das empreiteiras, do agronegócio. O que já compromete a ação de um mandato que ele venha a exercer”, declara Geraldo Carvalho.

Por isso, além de não aceitar financiamento privado de campanha, os candidatos do PSTU assinam um termo de compromisso assegurando o repasse de parte do salário para o partido. “A nossa remuneração fica limitada ao salário da atividade que a gente exerce profissionalmente. No meu caso, é o de professor universitário. O restante da verba fica com o partido, que deve investir no fortalecimento das lutas dos trabalhadores e da juventude”, esclarece o candidato.

fonte portal o dia