Projeto na Zona Leste muda vida de 150 crianças através do esporte
As crianças assistem aulas de futebol e outras modalidades e hoje já estão até participando de competições com outras escolinhas.
A atividade esportiva oferece a quem pratica, diversão, desenvolvimento físico, disciplina, aprendizado, coletivismo e muitos outros benefícios. Justificando todos esses ganhos, o Projeto Jovem Esperança, realizado na Vila Firmino Filho, zona Leste de Teresina, desde 2006 por meio de um grupo de moradores da comunidade, oferece a cerca de 150 crianças e jovens o esporte.
No começo, depois de muito observar o dia-a-dia das crianças ao seu redor e os índices de criminalidade na vila, o coordenador do projeto, Wilson Santiago decidiu mudar essa realidade. No futebol, ele encontrou uma forma de atrair jovens ao projeto.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
O professor e coordenador do projeto em momento de orientação para os alunos antes de começar o futebol
“Tínhamos duas opções, a educação e o futebol, Então, decidimos formar cidadãos através do esporte. No começo foi o futebol porque é a modalidade mais fácil, mas depois de um tempo, conseguimos implantar o vôlei e a capoeira”, explica o coordenador.
Com o futebol sendo o principal atrativo a princípio, o projeto trouxe outras modalidades para os mesmos se interessarem. Com oito anos de existência, o projeto vem crescendo aos poucos em termos estruturais. No começo as atividades eram realizadas em um campo improvisado nas proximidades do bairro. Recentemente, com o apoio de um grupo de amigos, eles conseguiram transferir as atividades para uma quadra, localizada em um ponto estratégico da vila.
Mas apesar dos poucos avanços estruturais, sem o incentivo do setor público, os resultados sociais foram um sucesso. Segundo Wilson, tanto a violência diminuiu, como a procura dos jovens pelo esporte aumentou. “No começo víamos essas crianças nas esquinas, íamos atrás, conversávamos sobre projeto. Era mais difícil, tínhamos que passar a confiança necessário para os pais. Hoje estamos aí, dando continuidade ao trabalho daquela época. A violência diminuiu cerca de 30%”.
fonte Repórter: Ananda Omati - Jornal O Dia