segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Projeto na Zona Leste muda vida de 150 crianças através do esporte


Projeto na Zona Leste muda vida de 150 crianças através do esporte

As crianças assistem aulas de futebol e outras modalidades e hoje já estão até participando de competições com outras escolinhas.

A atividade esportiva oferece a quem pratica, diversão, desenvolvimento físico, disciplina, aprendizado, coletivismo e muitos outros benefícios. Justificando todos esses ganhos, o Projeto Jovem Esperança, realizado na Vila Firmino Filho, zona Leste de Teresina, desde 2006 por meio de um grupo de moradores da comunidade, oferece a cerca de 150 crianças e jovens o esporte.
No começo, depois de muito observar o dia-a-dia das crianças ao seu redor e os índices de criminalidade na vila, o coordenador do projeto, Wilson Santiago decidiu mudar essa realidade. No futebol, ele encontrou uma forma de atrair jovens ao projeto.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
O professor e coordenador do projeto em momento de orientação para os alunos antes de começar o futebol
“Tínhamos duas opções, a educação e o futebol, Então, decidimos formar cidadãos através do esporte. No começo foi o futebol porque é a modalidade mais fácil, mas depois de um tempo, conseguimos implantar o vôlei e a capoeira”, explica o coordenador.
Com o futebol sendo o principal atrativo a princípio, o projeto trouxe outras modalidades para os mesmos se interessarem. Com oito anos de existência, o projeto vem crescendo aos poucos em termos estruturais. No começo as atividades eram realizadas em um campo improvisado nas proximidades do bairro. Recentemente, com o apoio de um grupo de amigos, eles conseguiram transferir as atividades para uma quadra, localizada em um ponto estratégico da vila.
Mas apesar dos poucos avanços estruturais, sem o incentivo do setor público, os resultados sociais foram um sucesso. Segundo Wilson, tanto a violência diminuiu, como a procura dos jovens pelo esporte aumentou. “No começo víamos essas crianças nas esquinas, íamos atrás, conversávamos sobre projeto. Era mais difícil, tínhamos que passar a confiança necessário para os pais. Hoje estamos aí, dando continuidade ao trabalho daquela época. A violência diminuiu cerca de 30%”.
fonte Repórter: Ananda Omati - Jornal O Dia