segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Servidores de 15 categorias iniciam greve com manifestações em frente ao Palácio de Karnak

Servidores de 15 categorias iniciam greve com manifestações em frente ao Palácio de Karnak

Cerca de 80% dos servidores públicos estaduais iniciaram na manhã desta segunda-feira (24) uma paralisação por conta da quebra do acordo de pagamento dos reajustes salariais escalonados. A greve será reforçada com uma manifestação em frente ao Palácio de Karnak, sede do Governo do Estado. Entrevistado no Notícia da Manhã, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), Constantino Júnior, desabafou contra o governador Zé Filho (PMDB).
"O governo anterior colocou no orçamento a previsão do reajuste. Depois da eleição, fomos surpreendidos pelo atual governo. Por isso estamos nos mobilizando. A paralisação é em razão da falta de compromisso do Governo do Estado. Repudiamos a forma como ele vem nos tratando. Sabemos que o Fundo de Participação é oscilante, mas não é essa justificativa que vai convencer os trabalhadores", comentou o sindicalista.
Com a paralisação, a Polícia Civil atenderá nas próximas 72 horas apenas os casos de homicídios, estupros e crimes relacionados a crianças, adolescentes e idosos, além dos hediondos. "Não registraremos boletins de ocorrência pelos próximos três dias", avisou Constantino Júnior.
Além dos policiais civis, pelo menos outras 14 categorias resolveram cruzar os braços nesta segunda-feira. A mobilização conta com a participação, por exemplo, de agentes penitenciários, delegados de polícia e servidores da Educação e da Saúde.
As categorias protestam contra a quebra do acordo de pagamento dos reajustes salariais escalonados. O Governo do Estado alega que não poderá efetuar os pagamentos por conta da recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou corte de gastos para que a administração pública retome o controle com pessoal, diminuindo o percentual limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

fonte cidadeverde.com