domingo, 28 de junho de 2015

Suspensão Charge é motivo de suspensão do promotor de Justiça Francisco de Jesus


Suspensão

Charge é motivo de suspensão do promotor de Justiça Francisco de Jesus

Procurado pelo portal, o promotor disse que "recebo com tranquilidade a condenação, minha advogada irá interpor os recursos necessários".

Na terça-feira (16), o Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí suspendeu de suas funções, pelo período de 15 (quinze) dias, o promotor de justiça Francisco de Jesus Lima, que atua na promotoria de justiça de defesa da mulher vítima de violência doméstica e familiar. 

Segundo apurou reportagem do portal, o motivo da suspensão foi a publicação de uma charge, que ilustrou as denúncias formuladas pelo promotor contra o Ministério Público do Estado.
Imagem: DivulgaçãoCharge foi motivo de suspensão do promotor Francisco de Jesus(Imagem:Divulgação)Charge foi motivo de suspensão do promotor Francisco de Jesus
Procurado pelo portal, o promotor afirmou que “recebo com tranquilidade a condenação, minha advogada irá interpor os recursos necessários”. 

Segundo a advogada do promotor, Analina de Jesus Lima, “as condutas ilícitas imputadas a meu cliente são decorrentes das denúncias formuladas por ele junto ao Conselho Nacional do Ministério Público entre os anos de 2006 a 2008, que foram apuradas e constatadas pelo Conselho Nacional e a divulgação dessas informações, por meio da imprensa local, inclusive através da charge e que outras condenações impostas já foram anuladas pela justiça do Estado.”
Imagem: DivulgaçãoPromotor Francisco de jesus(Imagem:Divulgação)Promotor Francisco de Jesus
De acordo com a advogada, o Conselho Superior do Ministério Público Estadual, órgão formado por procuradores de justiça, entende, que as denúncias, divulgação de dados e informações na imprensa, maculam a credibilidade do Ministério Público junto à sociedade, a advogada também elencou as principais denúncias formuladas pelo promotor Francisco de Jesus Lima, junto ao CNMP, dentre elas: exigência de concurso público para servidores, ilegalidade do café da manhã, nepotismo, desvio de verbas públicas, pagamentos de jeton e gratificação desempenho a promotores e procuradores de justiça do Estado, tudo espelhado no resultado da auditoria realizada pelo CNMP no ano de 2009, onde apontam as irregularidades denunciadas e beneficiários. 
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Aristides Silva Ribeiro(Imagem:Lucas Barbosa/GP1)Aristides Silva Ribeiro
Funcionou com relator do processo administrativo disciplinar o Procurador de Justiça Francisco da Costa Neves e como Corregedor Geral do Ministério Público o Procurador Aristides da Silva Pinheiro.

Entenda o caso

O promotor de justiça Francisco de Jesus Lima formulou denúncias junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, para apuração de supostas irregularidades no Ministério Público do Estado, que resultaram na vinda do Conselho Nacional ao Piauí no mês de março de 2009, para devidas apurações, cujos resultados são apontados na auditoria realizada. Nessa segunda feira (29/06), membros do Conselho Nacional estarão no Piauí, para falar sobre a atuação do órgão.

fonte gp1