Polícia prende suspeitos de terem matado filho de PM
Trio teria confessado autoria do crime e um dos suspeitos alegou legítima defesa.
Policiais da Força Tática do 1ª BPM prenderam, no começo da tarde de hoje (16) os três suspeitos de terem assassinado a pauladas e pedradas o jovem Lucas Matheus do Nascimento Silva , filho de uma PM, na madrugada de ontem. Os suspeitos confessaram a autoria do crime e um deles alegou que agiu em legítima defesa, já que Lucas teria tentado agredi-los.
“Se ele não quisesse ter morrido, eles não devia ter descido do carro. Eu quero é que mostrem na investigação as imagens do que realmente aconteceu”, disse um dos presos. Eles foram foram identificados como Célio Andrade dos Santos Oliveira, 28 anos; Clemilton Aires da Silva, 23 anos; e Rafael do Nascimento Oliveira, 28 anos.
Da esquerda para a direita: Clemilton Aires da Silva, Rafael do Nascimento Oliveira e Célio Andrade dos Santos Oliveira
De acordo com o major John Feitosa, comandante do 1º BPM, Célio e Clemilton foram presos em Teresina, região do Centro, próximo ao local onde Lucas foi morto. Já Rafael foi detido em Timon na casa de parentes. A PM conta que já vinha monitorando os três desde que analisaram as imagens das câmeras de estabelecimentos próximos que registraram toda a ação.
Em conversa com o Portal o sargento Braga, que também participou da ação, conta que os suspeitos foram declinando um a um o nomes dos comparsas. Segundo ele, apenas Célio estava armado no momento da prisão com uma faca que teria sido a mesma usada para desferir os golpes que mataram Lucas Matheus.
“Nós queremos saber ainda o que o Lucas e o colega dele faziam naquela região àquela hora da noite. Nós sabemos que aquela área é frequentada principalmente por pessoas em situação de vulnerabilidade social como moradores de rua e usuários de droga”, afirma o delegado Lavor. Ele deverá ouvir ainda o colega de Lucas que presenciou toda a cena do crime. Ele havia prestado depoimento apenas ao delegado Beny Nascimento, na Central de Flagrantes.
Os suspeitos serão encaminhados para a Delegacia de Homicídios onde deverão ser ouvidos pelo delegado Robert Lavor que preside o inquérito.