Polícia localiza outra encomenda de cocaína enviada pelo Sedex
Droga chegou a Teresina junto com primeira encomenda, apreendida no último dia 29.
Os policiais da DEPRE (Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes) conseguiram localizar mais cinco tabletes de cocaína pura enviada pelos Correios, no final da noite de ontem (4). Esta é a segunda encomenda de droga que seria recebida por Cássio Sousa Brito, Enayra Machado de Carvalho e Maria Izabel de Vargas, presos no dia 29 de dezembro.
Os cinco tabletes pesam cerca de seis quilos de cocaína pura, que poderia ainda ser adicionada de outros materiais para aumentar sua quantidade. O valor da carga, segundo estimativa dos policiais, pode chegar a R$ 125 mil.
"Já havíamos prendido o Cássio e mais duas mulheres, antes do fim do ano. Então continuamos o trabalho de inteligência, e conseguimos levantar outro endereço, o de uma senhora, que uma pessoa havia pedido para receber a encomenda na casa dela. Ela sem saber do que se tratava a encomenda", conta o delegado Menandro Pedro, titular da DEPRE. Segundo ele, a dona da casa não foi indiciada. "Ela não participava do tráfico, e nem sabia da droga. Só recebia uma pequena quantia em dinheiro para receber a encomenda na casa dela", disse.
A droga, entretanto, não estava mais lá. Uma pessoa ligada ao tráfico de drogas havia passado na casa da senhora e guardado o novo carregamento em outro local. Por meio do trabalho de inteligência, a DEPRE chegou a pessoa de Argelandi Araújo Costa, de 55 anos, que foi presa e entregou a cocaína para polícia.
A encomenda era idêntica a primeira. São cinco tabletes, cada um com valor aproximado de R$ 25 mil. Somadas, as duas cargas totalizam 12 quilos de cocaína, e valem cerca de R$ 250 mil. Segundo o delegado Menandro Pedro, parte da droga já estaria comprada, por um traficante de Fortaleza (CE). Outra parte seria destinada a ser distribuída em Teresina, no bairro Dirceu.
O delegado Menandro explica que as duas encomendas chegaram a Teresina no mesmo dia, mas distribuída em endereços diferentes. Ela veio da Bolívia, depois para o estado de Rondônia e de lá enviada via Sedex para o Piauí. A delegacia continuará investigando, para verificar se ainda há outros endereços recebendo cocaína pelos Correios.