Polícia suspeita que bacharela em Direito inventou próprio sequestro
Acusado confirma relação sexual consentida
A Polícia Civil descartou que a bacharela em Direito de iniciais I. V. S. tenha sido sequestrada e estuprada na madrugada de sábado para domingo (26), conforme ela registrou em boletim de ocorrência fazendo acusação a um suposto professor de uma faculdade de Teresina. Identificado pela polícia, o acusado confirmou que esteve com a denunciante na festa de formatura e afirmou ter tido relações sexuais com I., porém, de forma consentida.
Até o momento, a Polícia continua sem revelar o nome do acusado. A delegada Vilma Alves disse estar aguardando os resultados dos laudos periciais para concluir o inquérito, valendo-se inclusive de informações divulgadas em redes sociais revelando entre outros fatos, que a bacharela em Direito foi filmada aos beijos com o professor durante o evento e que após dormir fora de casa teria inventado o sequestro e o próprio estupro.
“Não houve sequestro, mas com relação se ela foi ou não dopada, só os exames que foram requisitados irão dizer. Agora estamos aguardando o resultado, pois, essa é a única prova material de um ato sexual. Estamos coletando o máximo de informação possível para que esse caso seja bem apurado”, disse a delegada Vilma Alves em entrevista ao Jornal do Piauí (TV Cidade Verde).
Entenda o caso
A bacharela em Direito, de 23 anos, procurou a Delegacia da Mulher para denunciar que foi estuprada na noite deste sábado (25) para domingo (26) por um homem que teria lhe dopado e cometido o crime.
A vítima relatou na polícia, ao registrar o Boletim de Ocorrência, que participava da festa de formatura de sua própria turma. O acusado, que já havia sido professor dela, a convidou para dançar. Depois de algum tempo, ele teria ido pegar duas taças de vinho, bebeu uma e deu outra para a vítima.
A bacharela relatou que “apagou” e só acordou na manhã deste domingo (26), deitada, nua na cama do apartamento do acusado. Ela saiu de lá direto para a Delegacia da Mulher. Disse que não lembrava de nada, que foi dopada.
Fez exame no Instituto de Medicina Legal (IML), que comprovou, em laudo preliminar, ter existido a conjunção carnal.
A vítima também foi levada a Maternidade Dona Evangelina Rosa, onde tomou medicamentos. De lá, também foi encaminhada para o Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, onde recebeu medicação para evitar que seja infectada por possíveis doenças sexualmente transmissíveis.
fonte www.portalaz.com.br