sábado, 27 de maio de 2017

Uber x taxistas: conflitos das categorias prejudicam direitos da população

Uber x taxistas: conflitos das categorias prejudicam direitos da população

Atualmente, são 1.275 contra 2.040 táxis que circulam pela cidade

Em menos de cinco meses desde a sua implantação na capital, o número de ubeiros dobrou. Quando o sistema chegou em Teresina, inicialmente foram cadastrados por volta de 700 pessoas. Atualmente, são 1.275 contra 2.040 táxis que circulam pela cidade. A partir de então, a implantação do sistema tem gerado polêmica e confronto em Teresina, alguns violentos, entre taxistas e motoristas de Uber.
Coronel Jaime
Coronel Jaime
Na capital, o sistema é considerado clandestino e irregular por desrespeitar a Lei Municipal 4.942/16, que foi aprovada de forma unânime por todos os vereadores, em agosto do ano passado. Convidado para comentar sobre o assunto no Programa Café com Informação deste sábado (27), o diretor de Operação e Fiscalização da Strans (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina), Jaime Oliveira, declarou que o Uber é considerado irregular na cidade, com base nessa lei.
“A plataforma Uber chegou à cidade, mas nenhum representante jurídico da empresa participou das três audiências públicas da Câmara Municipal, que visaram à regulamentação do sistema. Só se apresentaram, na terceira e última audiência da Câmara, 15 pessoas que se diziam operados do sistema na cidade”, relatou o coronel. Ainda segundo ele, a plataforma Uber começou a operar em Teresina após a aprovação dessa lei.
Ainda segundo ele, a plataforma Uber começou a operar em Teresina após a aprovação dessa lei. “A lei surgiu antes do Uber chegar em Teresina. E, entendo que a pessoa que gerencia a empresa é que tem que regularizar. Pois, depende exclusivamente do representante da categoria, já que a base central no Brasil é em São Paulo. Por que então que esse cidadão não procura a Câmara Municipal de Teresina para regularizar a plataforma? O prefeito não é contra a regulamentação da categoria, mas é contra o transporte individual de passageiros, pelo aplicativo, porque não tem previsão legal no município”, argumentou.

fonte www.portalaz.com.br