Alunos denunciam morte de 200 animais na Uespi por falta de ração
Alunos dos curso de saúde da Universidade Estadual do Piauí realizaram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (25), na avenida Frei Serafim, Centro da capital. O ato faz parte das ações da greve de alunos e professores da instituição que completou uma semana.
O estudante de medicina Judison Barroso contou que as categorias possuem três principais pautas de reivindicação: regulamentar a situação da precipitoria do internato, contratação de professores, pois segundo o aluno, existem 10 disciplinas sem professor e maior integração entre a Uespi e o Hospital Getúlio Vargas, possibilitando o campo de prática.
A partir de hoje, o internato dos alunos também ficará com as atividades paradas. De acordo com as denúncias dos estudantes, as bolsas estão atrasadas há 5 meses e há problemas estruturais nos prédios da Uespi.
Nas redes sociais há relatos de que a biblioteca da Facime está fechada por conta de alagamentos, fotos de tetos caídos e até arrombamento de um laboratório. Os estudantes dizem ainda que as pesquisas envolvendo animais estão paradas e cerca de 200 animais tiveram que ser sacrificados pois não tinha ração para alimentá-los.
Os professores também reivindicam o cumprimento do plano de cargos carreiras e salários, pedem a realização de concurso público e a reposição de perdas salariais nos últimos meses.
Judison Barroso garante que os atos irão continuar e que nesta terça-feira (26), alunos e professores estarão reunidos no Palácio de Karnak.
Em nota divulgada, a reitoria da Uespi informou que haverá uma reunião na tarde de hoje, com representantes administrativos da instituição, professores e alunos. A reitoria informa que as atividades do Palácio Pirajá estão paradas e que acredita que sejam verdadeiras as reivindicações dos estudantes.