O juiz Jorge Cley Martins, da Central de Inquéritos de Teresina, negou o recurso dos advogados da família do radiologista Rudson Vieira Batista e manteve em liberdade provisória ao policial militar Max Kellysson Marques Marreiros.
O PM é suspeito de atirar no radiologista durante uma festa em uma casa de shows localizada no bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina.
Rudson morreu após ficar uma semana internado em hospital particular da capital. O policial foi preso em flagrante e, em audiência de custódia, teve a liberdade concedida mediante à aplicação de medidas cautelares como a probição de frequentar bares e similares. O porte de arma dele também foi suspenso.
Na decisão publicada nesta quinta-feira (12) o juiz Jorge Cley observa ausência de legitimidade da parte recorrente no presente caso, "haja vista que em tese atuaria como assistente de acusação".
Vestidos de preto, amigos e familiares do técnico em radiologia Rudson Vieira realizaram, nesta manhã, um protesto, pedindo justiça. Eles querem que o policial militar suspeito seja preso.
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Rudson morreu após ficar uma semana internado em hospital particular da capital
"Esse PM matou meu irmão a sangue frio, covardemente. Queremos que a Justiça determine a prisão dele. A versão que ele conta não é verdade. Ele estava assediado várias mulheres na festa e meu irmão reclamou uma vez. Da outra ele foi logo sacando a arma e atirando contra o Rudson", afirma o irmão de Rudson, João Batista.