Foto: Yala Sena
A Polícia Civil do Piauí investiga a denúncia de um estupro que teria ocorrido dentro de um hospital particular no centro de Teresina. Um enfermeiro é suspeito de dopar e estuprar a acompanhante. Segundo a delegada Vilma Alves, da Delegacia de Proteção dos Direitos da Mulher (DEAM), o suspeito é cunhado da vítima que é administradora e tem 44 anos de idade.
"Recebemos a informação através de procedimento inicial e estamos dando andamento ao caso. A própria vítima denunciou o caso. Houve o estupro. Como sempre, as mulheres não são respeitadas, são agredidas de todas as formas. Além do caso ter ocorrido no hospital, ele ainda dopou a vítima que não teve como se defender", disse Vilma Alves.
O caso ocorreu no último dia 30 de outubro. Segunda a delegada, a vítima estava acompanhando o sogro que é idoso e foi submetido a uma cirurgia na bexiga.
"Ela está muito constrangida e conta que enfermeiro deu o calmante porque disse que a mesma estava muito cansada. Em depoimento, ela disse que lembra que, mesmo sonolenta, se debatia durante o estupro. Todos os procedimentos cabíveis estão sendo feitos", disse a delegada Vilma Alves.
O portal Cidadeverde.com teve informação que a diretoria administrativa do hospital São Marcos está reunida na manhã desta quinta-feira (19) para adotar as providências sobre o caso. A direção não foi oficializada pela Polícia sobre o crime, mas já se colocou à disposição para os esclarecimentos. O hospital é referência no tratamento e prevenção ao câncer e condena qualquer ato de violência. A diretoria busca saber se o enfermeiro é do quadro do hospital, se estava de plantão e em que circunstâncias teria ocorrido o crime.
Veja nota do hospital
O Hospital São Marcos, após tomar conhecimento de grave denúncia através da imprensa, esclarece ao público que não existe a prática de administração de quaisquer medicamentos para acompanhantes de pacientes. Caso isso tenha ocorrido, foi a partir de uma situação específica, relação pessoal de confiança que havia entre a vítima e o suposto agressor. O hospital repudia qualquer tipo de violência contra mulheres, menores, incapazes, idosos e quaisquer outros vulneráveis, está à disposição da Justiça e tomará as providencias cabíveis de maneira rigorosa, nos termos da Lei.