“Eu acho que o estado tem que separar, senão não precisaria ter uma Secretaria de Turismo e uma Secretaria de Cultura”, disse
Julgamento dizia respeito a auditoria nas contratações de bandas
- No Piauí a Secretaria de Turismo também toca inúmeras obras de pavimentação em paralelepípedo. Isso também foi citado no voto da relatora
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SECRETARIA DO TURISMO, DAS BANDAS E DO PARALELEPÍPEDO. UNA.
“O que eu acho mais grave nesse processo é se confundirem as atividades culturais com as atividades de turismo. Isso foi o aspecto mais relevante. Eu acho que o estado tem que separar, senão não precisaria ter uma Secretaria de Turismo e uma Secretaria de Cultura, bastaria uma Secretaria de Turismo e Cultura”, disse a conselheira do Tribunal de Contas do Piauí, Waltânia Leal, ao relatar no plenário virtual da Corte auditoria sobre vultosas quantias milionárias destinadas para contratações de bandas em todo o estado.
A auditoria que determinou a aplicação de multas a vários gestores e expediu inúmeras recomendações para contratações dessas bandas foi realizada na Secretaria de Turismo (SETUR), “tendo por objetivo verificar a regularidade nas contratações de atrações musicais custeadas com recursos públicos, referente aos exercícios de 2018 e 2019”.
No relatório/voto da conselheira Waltânia Alvarenga é dito que “a despesa empenhada na atividade de fortalecimento da gestão institucional / promoção do Turismo correspondeu ao montante de R$ 24.951.443,05, equivalente a 24,59% do total da despesa empenhada pela SETUR nos exercícios de 2018 e 2019”.
E que “desse montante, foram fiscalizados R$ 16.208.540,78, que correspondem ao que foi efetivamente gasto para pagamento de cachês artísticos pela SETUR para as empresas contratadas” no período em análise.
PAVIMENTAÇÃO
A pasta de Turismo também toca obras de pavimentação em paralelepípedo no Piauí, assim como inúmeras outras pastas de governo.