segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Entenda como foram os últimos momentos do líder comunitário morto a tiros na zona Sul de Teresina

 Amadeus Pereira de Sousa foi baleado na tarde deste domingo enquanto conversava com amigos em uma praça.

Na tarde deste domingo (13), um líder comunitário, conhecido como Amadeus Pereira de Sousa, 53 anos, foi baleado e morto por uma dupla de assaltantes no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina.

  

Líder comunitário, Amadeus Pereira de Sousa
Reprodução

Segundo Airton Sousa, amigo da vítima e testemunha do crime, Amadeus e mais cinco amigos estavam sentados em uma praça conversando, atividade que, segundo Airton, era costumeira do grupo.

"Todo domingo a gente sentava aqui em frente de casa. Eram seis pessoas sentadas, todas parentes, aí passou dois caras de moto e virou o revólver para trás e atirou no meio de nós e acertou Seu Amadeu. Ele já estava sangrando pela boca e pelo nariz. Aí morreu na hora mesmo".

Airton Sousa, amigo da vítima e testemunha do crime (Junior Santos / Lupa1)

O crime ocorreu por volta das 17h quando dois homens que seriam, de acordo com policiais do 17° Batalhão da Polícia Militar, os mesmos suspeitos que haviam realizado um assalto nas proximidades da praça, passaram em uma moto na Avenida Ayrton Sena para realizar a abordagem.

Os dois sujeitos teriam interpretado que os amigos de Amadeus reagiriam ao assalto, já que eles estariam gritando para denunciar o crime. Os assaltantes, em seguida, dispararam contra o grupo e acabaram baleando Amadeus.

Airton Sousa contou, ainda, que o projétil poderia ter acertado qualquer um dos que estavam lá, pois estavam todos juntos. 

"Eles iam passando, era a distância de mais ou menos uns vinte metros. Aí atiraram para trás no meio de nós e acertou ele. Podia ter acertado qualquer um que estava aqui. Podia ter sido até em mim, que eu estava na hora."

  

Corpo de Amadeus
Reprodução / Whatsapp

Uma equipe da perícia e do Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados para atender a ocorrência. O caso está sob responsabilidade de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Boa relação com os vizinhos

Um vizinho de Amadeus, conhecido como Seu Afrânio, afirma que ainda está sem acreditar que o amigo morreu. “Sempre ele faz falta pra nós, que ele era prestativo, uma pessoa do bem. Não era para ele ter merecido o que aconteceu. Uma pessoa do bem mesmo, faz falta pra nós. Eu estou sem acreditar que ele partiu”.

fonte lupa1.com.br