segunda-feira, 20 de setembro de 2021

'Vakinha' é criada para ajudar PM que destruiu viatura ao sair de festa com mulheres no Piauí

 A Corregedoria da Polícia Militar do Piauí ainda investiga o caso de um policial envolvido no capotamento de uma viatura na cidade de Campo Alegre do Fidalgo, no Sul do Piauí, no mês de julho. As informações são de que ele havia ido para uma festa com o carro da polícia, fardado, bebeu e saiu do local com quatro mulheres. Ele deve arcar com o prejuízo de R4 210 mil e uma 'Vakinha' foi criada para ajudá-lo.

Novas informações que circularam nas redes sociais dão conta que quem estava dirigindo a viatura era uma das mulheres, que acabou capotando o veículo.

Como o portal havia divulgado no mês de julho, os ocupantes da viatura ficaram feridos e o policial acabou sendo preso após o caso.

Um inquérito foi aberto para apuração do caso e em seguida será dado início ao procedimento administrativo.

Segundo a solução de inquérito técnico, foi determinado que seja imputado ao policial os prejuízos causados na viatura, no valor de R$ 210 mil.

Uma 'Vakinha' está sendo realizada para ajudar o policial a quitar o débito. "Vaquinha para ajudar o SD verdiano da Policia militar do Piauí, ele saiu com quatro putas e na volta capotou a viatura, como forma de reconhecimento pelo militar ter resgatado a imagem do policial raiz nós devemos ajudá-lo a custear essa despesa", cita a descrição da campanha.

A Vakinha já teve um total de 35 apoiadores e já arrecadou R$ 1.062,06.

"Todo agente público, e o policial militar não é diferente, precisa responder por aquele material que está sob sua custódia. Nesse caso, esse é um dos procedimentos só que foi verificado. O que estamos vendo aqui  é basicamente o dano, se o policial deu ou não causa a esse acidente, se foi responsabilidade dele ou responsabilidade mecânica. Ao final desses resultados, é encaminhado ao comandante e depois para execução do montante", disse  o major Tiago Castelo Branco, que está na  Diretoria de Comunicação da PM-PI, em entrevista à TV Cidade Verde.

 fonte 180graus.com

domingo, 19 de setembro de 2021

Projeto prevê corte de salário de servidor que se recusar a tomar vacina contra covid

 Foto: Roberta Aline

O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT) apresentou um projeto de lei que prevê afastamento e corte de salário de servidor público municipal que se recusar a tomar a vacina contra a covid-19. 

O projeto torna obrigatória a imunização contra a covid a todos os servidores, agentes efetivos e prestadores de serviços terceirizados e comissionados de Teresina, sendo eles prestadores de atividades essenciais ou não.

Pela proposta, o servidor que se recusar a se vacinar deve ser afastado do cargo e ter o salário suspenso. Segundo o parlamentar, a medida é uma forma de proteger os demais trabalhadores e a população do risco de contágio.

"Para ele exercer suas funções é obrigado estar vacinado. Quase 600 mil brasileiros não tiveram a chance de ter  vacina e sucumbiram por conta da Covid-19. Não é justo um servidor do município receber dinheiro do povo de Teresina e negar a vacina. Que ele fique afastado até passar a pandemia, ele não vai ser demitido, mas também vai ficar afastado sem receber salário, para que a gente garanta a saúde dos colegas e da população. Esperamos que o projeto tramite o quanto antes", defendeu Dudu.

O vereador espera que o texto seja votado e aprovado já na próxima semana. Antes, a proposta precisa ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Administração. 

Comprovante de vacinação

Recentemente, o deputado estadual Franzé Silva (PT) também apresentou um projeto que impõe sanções a quem se recusar a vacina. O projeto de Lei Nº 132/2021 determina que estabelecimentos, espaços de uso coletivo, e eventos realizados no Piauí exijam comprovantes de vacinação contra a Covid-19 para permitir o acesso do público.

"A ideia é que o comprovante seja cobrado de todos que adentrarem ambientes como cinemas, academias, estádios, bares, casas de shows e outros locais de uso coletivo, em todo o Estado. É necessário retomar as atividades sociais e econômicas e, em decorrência da lentidão da vacinação, buscamos que, entre as medidas restritivas, seja incluída a exigência da comprovação da vacina, como mais uma medida protetiva para toda a sociedade", defendeu o deputado.

Durante a sessão plenária de terça (14), o deputado  relatou estar sendo vítima de ataques nas redes sociais por conta do projeto. "Invadiram as minhas redes sociais e fizeram ataques pessoais. Atacaram a minha honra e dignidade. Eu quero dizer aos negacionistas que continuo lutando pela vida dos piauienses e brasileiros. Esse Projeto vai tramitar na Alepi e promover a discussão em prol da vida”, disse Franzé.

 fonte cidadeverde.com

Vereadora Thanandra comemora decisão do STF em proibir sacrifício de animais vitimas de maus-tratos

 O STF considerou inconstitucional o abate de animais resgatados em situação de maus-tratos, que não apresentem casos comprovados de doenças e pragas e outros riscos sanitários.

A vereadora de Teresina e militante da causa animal, Thanandra ‘Sarapatinhas’, comemorou a decisão da Suprema Corte.

    Reprodução

“Venceu o bom senso e ar razão. Essa proibição foi uma vitória para a causa. Mostrou que se nós falarmos juntos, unirmos nossas vozes, seremos ouvidos, sim! Agora, temos que continuar nossa luta para que não sejam abertas brechas na Lei para que os acusados de maus-tratos permaneçam com os animais. Essa proibição foi uma vitória para a causa. Mostrou que se nós falarmos juntos, unirmos nossas vozes, seremos ouvidos, sim! Agora, temos que continuar nossa luta para que não sejam abertas brechas na Lei para que os acusados de maus-tratos permaneçam com os animais”, argumenta Thanandra.

fonte 180graus.com

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

 

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato, expediu seis recomendações, no último dia 13, direcionadas às autoridades e instituições do município, com objetivo de orientar a adoção de ações para a prevenção e combate às queimadas irregulares e incêndios florestais.

Assinadas pela promotora de Justiça Gabriela Almeida, as recomendações são dirigidas aos gestores municipais (prefeita e secretário de Meio Ambiente); moradores da zona urbana e rural; sindicatos e associações rurais; delegado de Polícia Civil e comandante do Grupamento de Polícia Militar.

No documento encaminhado à prefeita e ao secretário de Meio Ambiente, o MPPI sugere ao município a adoção de medidas como a criação de plano de atuação emergencial para o período de 120 dias, a ser apresentado no prazo de 10 dias. O plano deve conter informações relativas às atividades a serem desenvolvidas, aos recursos financeiros e humanos e à infraestrutura a serem utilizados, bem como às estratégias a serem adotadas, devendo contemplar a fiscalização diária de terrenos particulares e baldios, a fim de identificar e autuar, nos termos de legislação local, os responsáveis pela realização de queima de lixo nesses imóveis, bem como os responsáveis pelo irregular uso do fogo em zonas rurais. Também orienta o envio à Câmara Municipal, no prazo de 10 dias, de projeto de lei ordinária prevendo a aplicação de multas pecuniárias pela queima irregular de lixo, em qualquer circunstância.

Foi proposto à prefeita do município a criação, aparelhamento e início do funcionamento de Brigada Municipal de Combate a Incêndios, que deve atuar, complementar e subsidiariamente, de preferência na área rural, nas atividades típicas de prevenção e combate a incêndio e medidas correlatas. O prazo dado para adoção dessa medida é de 60 dias.

Aos residentes no município, nas zonas urbana e rural, a Promotoria de Justiça aconselhou que se abstenham de utilizar o fogo para a queima de resíduos sólidos (lixo) em seus terrenos particulares ou em terrenos baldios, devendo, para tanto, se utilizarem, exclusivamente, de técnicas de varredura, capina e coleta, com destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Para os sindicatos e associações rurais, a orientação dada é para que se abstenham de utilizar fogo para prática de atividades de pecuária e agricultura extensiva e de subsistência, bem como para fins de limpeza ou recuperação de pasto no município.

Entre outras sugestões apresentadas nos documentos dirigidos ao delegado de Polícia Civil e ao comandante do grupamento de Polícia Militar do município, está a realização de blitzes rotineiras, durante os serviços de deslocamento para atendimento de diligências no perímetro urbano e rural. O MPPI recomenda também que as corporações atuem no combate a incêndios dolosos e culposos.

As autoridades e instituições destinatárias dos documentos terão o prazo de 5 dias úteis para informar ao MPPI sobre o acatamento ou não das recomendações.

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI

Polícia "Governador Wellington Dias e eu temos amizade", diz Hélio Isaías

 O deputado ressalta que possui um enorme respeito pelo governador e que a escolha de sair da secretária para apoiar Zé Santana, se deve ao sentimento de gratidão pelo deputado.

Nessa quinta-feira (16), o deputado Hélio Isaías (Progressistas) negou haver rompimento político com o governador Wellington Dias, após sua saída da Secretária Estadual de Transportes.

Conforme o deputado, a decisão de deixar a secretaria foi devido ao desejo de votar no deputado Zé Santana para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-PI), eleição realizada ontem, fato que teria desagradado o governador.

  • Foto: Luis Marcos/ ViagoraDeputado Helio IsaiasDeputado Hélio Isaías

Hélio ressalta que possui um enorme respeito por Wellington Dias e que a escolha de sair da secretaria para apoiar Zé Santana, se deve ao sentimento de gratidão pelo deputado.

“Tenho todo respeito e gratidão ao governador Wellington Dias, o fato de eu ter pedido a minha exoneração, não tem a ver com nenhum desentendimento. Eu comuniquei desde o início ao governador Wellington Dias que se o deputado Zé Santana fosse candidato ao Tribunal de Contas, por gratidão eu iria votar nele”, disse.

De acordo com o deputado, a decisão de retornar para a secretaria é somente do governador, mas destaca que a amizade continua.

“Eu sou secretário de estado desde 2004, por três vezes. O governador Wellington Dias vai definir se eu posso retornar ou não. O meu direito é apenas de pedir pra sair, de retornar, cabe ao governador Wellington Dias. Ele sabe do nosso trabalho, do nosso compromisso, da nossa lealdade, da nossa amizade e ele vai definir”, pontuou.

O deputado deixou claro que não será uma eleição como esta que abalará sua amizade com o Wellington Dias.

“Fizemos um compromisso de votar na deputada Flora Izabel e comunicamos ao governador. Mas independente de questões políticas, eu e o governador Wellington Dias temos amizade, não é o fato de eu estar votando no deputado Santana que iria estremecer a minha relação com o governador”, destacou.

fonte www.viagora.com.br

Polícia Operação Restituere da PF apreende revólver e pistolas em Teresina

 De acordo com a Polícia Federal, a ação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (17) na capital.

A Polícia Federal apreendeu armas de fogo e munições durante a “Operação Restituere”, deflagrada na manhã desta sexta-feira (17) na cidade de Teresina. Segundo o delegado da PF, Adriano Borges, ação teve o objetivo de combater uma prática que estava sendo realizada por despachantes, que falsificavam processos administrativos para a aquisição de armas de fogo.

  • Foto: Polícia FederalArmas de fogo e munições apreendidas pela Polícia Federal.Armas de fogo e munições apreendidas pela Polícia Federal.

“Essa operação visou justamente combater uma prática que vinha sendo adotada no âmbito da Polícia Federal no sentido de que, alguns despachantes vinham falsificando processos administrativos aqui para aquisição de armas de fogo”, disse.

De acordo com o delegado, foram apreendidas duas pistolas 9 mm e um revólver calibre 38, além de munições, documentos e aparelhos celulares.

“Apreendemos documentos diversos, algumas mídias, aparelhos celulares e três armas de fogo, sendo duas pistolas 9 mm, um revólver 38, além de munições”, afirmou.

Ainda segundo Adriano, foram cumpridos mandados em uma residência e em uma loja de que comercializa armas de fogo, munições e artigos militares.

“Foram cumpridos dois mandados, um mandado em uma residência e o outro em uma loja especializada em comércio de artigos militares, armas e munições”, ressaltou.

Conforme a PF, os suspeitos envolvidos na prática criminosa podem responder pelos crimes de falsificação e uso de documentos falsos previstos nos artigos 298 e 304 do Código Penal Brasileiro.

fonte www.viagora.com.br

Mão Santa pede envio da Força Nacional após mais de 60 crimes por facções criminosas

 Foto: prefeitura de Parnaíba

O prefeito de Parnaíba, Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, enviou ofício ao Governo Federal pedindo o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública diante da crescente onda de violência e assassinatos na cidade. Dados da Delegacia de Homicídios/Tráfico de Drogas/Latrocínio (DHTL) apontam que os homicídios tentados e consumados em 2021, até o momento, contabilizam 62, sendo que em todo o ano anterior, foram 56.

O ofício foi direcionado ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiça e Segurança, Anderson Gustavo Torres. 

“Nós travamos uma das mais difíceis lutas de todos os governos que aqui já passaram, que foi contra esse inimigo invisível chamado coronavírus. Tivemos ajuda do presidente Bolsonaro, trabalhamos em conjunto com o governo do estado para abertura do hospital Nossa Senhora de Fátima e, apesar de muitas perdas, hoje nós estamos vencendo a guerra, mas, não podemos ter mais mortes, dessa vez causada pela criminalidade que se alastra pelas ruas de nossa cidade. Parnaíba sempre foi uma cidade segura, precisamos tomar uma atitude para que volte a ser”, disse o prefeito Mão Santa. 

Foto: prefeitura de Parnaíba

Nesta quinta-feira (16), em caráter de urgência, o prefeito se reuniu com representantes das forças de segurança em Parnaíba (Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil), o presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, o procurador geral do município de Parnaíba e, secretários municipais, para discutir uma solução contra a crescente onda de violência e assassinatos na cidade de Parnaíba.

A reunião durou mais de 2 horas quando foram expostas as problemáticas enfrentadas pela falta de aparelhamento das polícias Civil e Militar e anunciado o pedido de reforço da Força Nacional. 

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

O delegado regional de Parnaíba, João Rodrigo Luna, esclarece  que o aumento expressivo de casos se deve à atuação de organizações criminosas no litoral do estado, mas que nenhuma das unidades policiais de Parnaíba têm atribuição para investigá-los, o que cabe ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). 

Foto: prefeitura de Parnaíba

"A Polícia Civil de Parnaíba tem atribuição para investigar os crimes praticados por essas organizações, que são os homicídios e o tráfico de drogas, e não as organizações em si. O que cabe a nós, estamos fazendo. Um relatório de investigação foi enviado à Delegacia Geral ainda no primeiro semestre. Sobre a Força Nacional, toda ajuda é bem vinda", disse o delegado João Rodrigo Luna. 

A Força Nacional foi criada através do decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004, sendo instituída para atuação nos estados e executar atividades de policiamento ostensivo, em casos de perturbação da ordem pública, segurança das pessoas e do patrimônio. 

fonte cidadeverde.com

Desembargador diz que juízo tolheu e invadiu esfera do Tribunal de Contas do Estado em decisão

 Caso envolve pedido do MPE para que TCE não restrinja informações, além de que consta “folclórico” pedido de multa de R$ 100 mil para cada conselheiro

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

 

_Atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Oliveira
_Atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Ribamar Oliveira cassa liminar desfavorável ao TCE-PI         

CASO “FOLCLÓRICO”

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) José Ribamar Oliveira entendeu que o Juízo da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina-PI invadiu esfera de atuação do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) quando decidiu nos autos da Ação Civil Pública nº 0826504-68.2021.8.18.0140, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Piauí.

Ao cassar liminar que determinava o fim de suposta restrição aos autos de processos que tramitam no Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), o desembargador entendeu que a decisão judicial “tolheu a liberdade administrativa inerente à análise da conveniência normativa e organizacional” do Tribunal de Contas do Estado. 

“É forçoso, pois, reconhecer que, pelo menos nesta superficial análise da matéria jurídica de fundo, não se verifica ilegalidade patente no ato administrativo praticado pelo Tribunal de Contas Estadual – o qual, por sinal, restringe-se a replicar posicionamento da Corte de Contas Federal”, disse a decisão assinada pelo desembargador. 

“Noutro passo, nota-se que o magistrado de piso, ao deixar de observar as particularidades do caso, acabou por invalidar decisão administrativa e tolher da Administração do Tribunal de Contas sua autonomia administrativa, restringindo suas prerrogativas de se auto organizar e regulamentar”, acresceu.

Além de que, sustentou também o desembargador:

“Ao assim agir, o magistrado de piso acabou por invadir a discricionariedade do gestor público, tolhendo a liberdade administrativa inerente à análise da conveniência normativa e organizacional. A invasão do Poder Judiciário no mérito administrativo, como se verifica ocorrer na espécie, inequivocamente causa lesão à ordem pública, na medida em que a prevalência do posicionamento do julgador sobre a do gestor implica em instabilidade institucional e fere o próprio princípio democrático (arts. 2o e 84, II, da CF/88). Consoante orienta o Superior Tribunal de Justiça, “a interferência abrupta na administração financeira do Estado-Membro é, a todas as luzes, desastrosa e deve ser evitada (AgRg na SS n. 375/PA). E, ainda na linha do entendimento sufragado pelo Superior Tribunal de Justiça, há lesão à ordem pública, aqui compreendida a ordem administrativa, quando a decisão atacada interfere no critério de conveniência e oportunidade do mérito do ato administrativo impugnado (AgRg na SS n. 1.504/MG, Corte Especial, relator Ministro Edson Vidigal, DJ de 10/4/2006)"".

A SESSÃO PLENÁRIA Nº 017

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em julgamento na sessão plenária nº 017, editou ato para restringir o acesso do público aos processos em trâmite na mencionada Corte de Contas tão somente até a prolação de ato decisório.

No pedido de suspensão de liminar formulado pelo Estado do Piauí, diante da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública da Comarca de Teresina-PI é sustentando que a legislação brasileira traz tal guarita e que o Tribunal de Contas da União (TCU) assim procede.

Em sua decisão o desembargador José Ribamar Oliveira cita artigo da Lei Federal n° 12.357/2011, a Lei de Acesso a Informação (LAI).

"Art. 7° O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:

(...) § 3° O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo”.

Para o presidente do TJ,  “a limitação do acesso às informações somente a partir da edição do ato decisório é legalmente prevista, e não viola o espírito constitucional, ou da lei, a respeito da matéria, uma vez que a restrição é apenas temporária, e feita no interesse público de se resguardar o bom andamento da fiscalização”. 

Além de que cita entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Destarte, no âmbito dos processos de fiscalização das cortes de contas, o ato decisório, que determina o fim do processo, e configura seu resultado, é, nos termos da Resolução TCU 249/2012, o acórdão, ou o despacho do relator, com a decisão de mérito: 

Art. 4º É direito de qualquer interessado obter junto ao TCU:

(...) VII - informação relativa:

(...) b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelo Tribunal, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.

(...) § 1º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo, que, no caso de processo de controle externo, será o acórdão do TCU ou despacho do relator com decisão de mérito.

AÇÃO DO MPE GANHOU MANCHETE EM "PORTAL AMIGO"

A ação proposta pelo Ministério Público pediu ainda multa de R$ 100 mil para cada conselheiro do Tribunal de Contas (TCE). 

Portal ligado ao signatário da proposição judicial publicou rapidamente uma manchete sobre o caso.

O caso, no entanto, foi classificado entre conselheiros do TCE como mais uma “ação folclórica”.

fonte 180graus.com

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Na tarde desta quinta-feira (16/09), o Ministério Público do Estado do Piauí realizou palestra com o tema “Novo crime de violência psicológica contra a mulher”. O crime foi incluído no Código Penal Brasileiro pela Lei nº 14.188/2021, que criou o programa Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica e Familiar.

O evento foi articulado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias Criminais (Caocrim) e pelo Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).

O procurador-geral de Justiça, Cleandro Alves de Moura, realizou a abertura do evento pontuando a importância das inovações promovidas pela lei, que é tema de interesse nacional. O diretor do Ceaf, Fernando Melo Ferro Gomes, e o coordenador do Caocrim, Luciano Lopes Nogueira Ramos, também destacaram a importância do debate para a sociedade.

“A Lei nº 14.188/2021 passou a tipificar violência psicológica como crime. Até então, não existia um tipo penal correspondente no ordenamento jurídico. Por exemplo, a humilhação e a ridicularização não eram consideradas crimes, o que dificultava a ida às delegacias, sendo que a violência psicológica pode evoluir para a agressão física, ou até feminicídio. Portanto, é nosso dever aplicar a lei de maneira efetiva para proteger integralmente mulheres e meninas da violência”, acrescentou a coordenadora do Nupevid, Amparo Sousa Paz, durante a abertura.

Para debater sobre o tema, a palestrante convidada foi a promotora de Justiça Valéria Diez Scarance Fernandes, do Ministério Público de São Paulo. Ela é mestre e doutora em Processo Penal e coordenadora do Núcleo de Gênero, atuando no enfrentamento da violência contra a mulher. “A violência tem muitas formas além da física. No contexto doméstico, a violência psicológica tem o poder de destruir a principal arma de uma mulher: a autoestima. O padrão da violência de gênero é o silêncio da vítima, sendo ainda maior na agressão psicológica. Com a pandemia, a vulnerabilidade aumentou devido ao confinamento com os parceiros, que, na maioria dos casos, são os autores do crime”, comentou.

A palestrante e promotora de Justiça também falou sobre condutas banalizadas, tais como caçoar da mulher, culpá-la por todos os problemas da família e criticá-la como mãe, amante e profissional. Muitas dessas ações são feitas como brincadeiras e piadas, mas contribuem para a violência de gênero de forma sutil e para a naturalização de alguns comportamentos.

“A violência psicológica é uma conduta invisível e só é identificada pelas vítimas quando a forma aguda se instala e ela busca ajuda, a partir desse episódio. É uma violência sutil, ou silenciosa, e se instala de forma lenta, muitas vezes imperceptível, e se intensifica a ponto de chegar na violência aguda”, explicou.

Outros assuntos debatidos durante a palestra: as diferenças entre dano emocional e dano psíquico; o conceito de desamparo aprendido, que é quando a vítima não consegue mais identificar ass situações de violência; e as consequências para as vítimas, como dores crônicas, síndrome do pânico, depressão e distúrbios alimentares, entre outros. A promotora de Justiça também explanou sobre a legislação no Brasil, as condutas previstas na lei, os sujeitos do crime e as medidas protetivas.

Ao final, a convidada respondeu aos questionamentos e dúvidas do público.

fonte www.mppi.mp.br

Coordenadoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado do Piauí - MPPI

Ministro Tarcísio Freitas recebe título de cidadão piauiense na terça

 Na próxima terça-feira (21), o ministro da Infraestrutura do Governo federal, Tarcísio Freitas, recebe o título de cidadão piauiense, outorgado pela Assembleia Legislativa do Piauí, por iniciativa do deputado Júlio Arcoverde (PP) e aprovado pelo Plenário.


Júlio Arcoverde justificou a moção honrosa apontando obras, projetos e ações que, através do Ministério da Infraestrutura, estão chegando a diversos municípios piauienses, representando mais qualidade de vida aos piauienses.

  • Foto: DivulgaçãoMinistro Tarcísio FreitasMinistro Tarcísio Freitas


“O trabalho que está sendo realizado pelo ministro Tarcísio no comando da pasta da Infraestrutura, uma das mais importantes, tem respaldo muito significativo para todos nós, brasileiros e, principalmente, piauienses. Podemos citar a tão sonhada Ponte de Santa Filomena, no extremo Sul, uma importante via de acesso para escoamento de toda a produção da região. Podemos citar a duplicação da BR-316, dando acesso ao Sul do estado. Podemos citar a BR-135, com a entrega de um trecho recentemente, o apoio e incentivo aos nossos agricultores. Também observamos na nova ponte sobre o rio Parnaíba, ligando os cerrados do Piauí e do Maranhão. A nova ponte que será construída ligando o município de Ribeiro Gonçalves, no Piauí, e Tasso Fragoso, no Maranhão, um prolongamento da BR-330.”, elencou o deputado.

Tarcísio Gomes de Freitas tem 46 anos, é casado, pais de dois filhos e engenheiro civil formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com especialização em Gerenciamento de Projetos. Antes disso, formou-se em Engenharia de Construção pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

O ministro também é servidor público de carreira, vinculado à Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. Possui experiência como engenheiro do Exército; chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Missão nas Nações Unidas para Estabilização do Haiti; coordenador-geral de auditoria da área de transportes da Controladoria Geral da União (CGU); e secretário de Coordenação de Projetos do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Em janeiro de 2019, Tarcísio Freitas assumiu o Ministério da Infraestrutura, tendo como foco o programa de desestatização de ativos de infraestrutura, a retomada de obras públicas inacabadas, além do fortalecimento da regulação e da melhoria no ambiente de negócios para a atração de investimento privado no setor.

Desde então, já foram concedidos 74 ativos à iniciativa privada, com a contratação de mais de R$ 70 bilhões em investimento privado para os próximos anos, além da entrega de mais de 150 obras públicas em todos os estados do Brasil.

fonte www.viagora.com.br