sexta-feira, 24 de março de 2023

Caso Lucas Vinícius: justiça nega novo exame em restos mortais encontrados em Teresina

 Família desconfia que corpo carbonizado pode ser de estudante que está desaparecido há 11 meses

A justiça do Piauí negou o pedido dos investigadores contratados pela família do estudante de Direito, Lucas Vinícius para realizar uma nova autópsia de um corpo carbonizado encontrado em Teresina. A mãe desconfia que os restos mortais podem ser do jovem que está desaparecido há 11 meses. Os familiares queriam realizar o exame em São Paulo.

Em vídeo encaminhado ao portal, Ana Lúcia destacou, por inúmeras vezes, que seu filho não tem perfil suicida. Ela relembrou que Lucas Vinícius compartilhava com a família os planos para o futuro. A mãe também afirmou que não acredita na versão da ex-namorada de que o jovem teria pulado da ponte. 

Caso Lucas Vinícius: justiça nega novo exame em restos mortais encontrados em Teresina
Reprodução

   

“Hoje faz 11 meses que meu filho Lucas está desaparecido após ir a uma festa ao sítio Cantão com a ex-namorada e desde então ele nunca mais foi visto. O meu filho não tem tendência suicida, ele ansiava por ser alguém na vida, crescer, ter estabilidade financeira, compartilhava sonhos com a família, ia para a academia, ele incentivava todos do convívio dele a fazer academia. Meu filho não se suicidou, eu quero que a justiça do Piauí me prove que meu filho se suicidou, porque meu filho não tem esse perfil”, declarou.

A família contratou uma equipe de peritos para realizar uma investigação particular sobre o caso. Um perito havia solicitado uma nova análise de um corpo carbonizado encontrado no Assentamento Emiliano Batata e aguardava a decisão da justiça do Piauí para levar uma amostra para São Paulo e realizar o novo teste. Nesta semana, a justiça do Piauí negou o pedido. Ana Lúcia criticou a decisão.

“Por que o excelentíssimo juiz não acatou pra gente fazer testes de DNA a contraprova? Há deformidades naquela ossada que batem com as características do meu filho, como a deformidade nas costas, uma escapula maior que a outra. Eu gostaria de saber senhor juiz se fosse seu filho. Eu como cidadã tenho direito de saber o que aconteceu com meu filho e o que fizeram com ele. Naquele rio meu filho não esta”, relatou. 


Emocionada, a mãe de Lucas pediu que a justiça seja feita e que as respostas sobre o paradeiro de Lucas sejam esclarecidas. Ela também comparou o andamento do caso com outros repercutidos no estado. Ela relembrou que em 30 anos de corporação, os bombeiros do Estado sempre encontraram corpos que se afogaram em rios. 

“Eu tenho direito de respostas, eu peço pelo amor de Deus ao Estado do Piau… pelo amor a Constituição brasileira, que a justiça seja feita. Outros casos de grande repercussão já foram elucidados e no caso do Lucas existe uma grande morosidade. Não sai dos papéis. Fomos ao MP, a promotora disse que poderíamos fazer a contraprova, eu não sei sr. juiz em que te infligiria fazermos o reteste. Deus não me deixará sem respostas. Eu vou mostrar ao estado do Piauí que meu filho não se suicidou, eu agradeço ao Corpo de Bombeiros que fez uma varredura de 30 dias naquele rio e pôde nos dizer que em 32 anos de carreira não viu caso parecido, todos os corpos que se afogaram naquele rio foram localizados, menos o do Lucas”, declarou.

Ao portal, o Tribunal de Justiça do Piauí informou que o juiz não vai comentar o caso [que está em segredo de justiça] e muito menos a decisão negada aos familiares sobre fazer um novo exame do corpo carbonizado em São Paulo. 

Perito cita contradições na versão de namorada

O perito Ricardo Rezende comentou em entrevista à TV Antena 10 que os investigadores estão trabalhando com duas hipóteses: a que ele tenha pulado e a de que o jovem tenha sido empurrado. Ele destacou que existem contradições na versão apresentada pela namorada, Gabriela Vasconcelos.

"A gente levantou bastante informação que está tendo desencontro. Conseguimos levantar algumas coisas para o DHPP, Ministério Público e também estamos aqui para cobrar essa resposta [cadê Lucas]. Tem essa hipótese dele ter pulado ou ele ter sido empurrado, a gente trabalha hoje com 50% de cada. Até que prove o contrário a gente tem que ter todas essas provas e estamos começando a apresentar para as autoridades pra eles terem o fundamento", comentou.

  

“Ele jamais se jogaria”, diz mãe de Lucas Vinícius; jovem está desaparecido há quase 11 mesesTV Antena 10

   

De acordo com o perito, um dos pontos que corroboram para essa contradição que o corpo estaria no rio é que os restos mortais não foram encontrados até hoje, quase 11 meses depois.

"Um profissional do Corpo de Bombeiros relatou que, em 32 anos trabalhando aqui, todos os corpos foram encontrados pela equipe. O que causa estranheza seria o do Lucas automaticamente não ter achado até agora. Sendo que o rio deu uma baixada, teve os mergulhadores e também dentro desse próprio rio existe bancos de areia", explanou.

Relembre o caso

Segundo a namorada do estudante, Gabriela Vasconcelos, ambos retornavam de uma festa na madrugada do dia 24 de abril de 2022 quando o jovem quis parar o carro na Ponte Juscelino Kubistchek. Ele se aproximou da mureta da ponte e teria se jogado no rio Poti. Gabriela chamou os bombeiros que iniciaram as buscas pelo estudante, que até hoje não foi encontrado.

fonte a10mais.com

Pintor morre ao cair em caixa d'água enquanto trabalhava na Rodoviária de Teresina

 O pintor identificado como Wagner de Sousa Brito, de 44 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (24/03), ao cair dentro de uma caixa d’água no Terminal Rodoviário Governador Lucídio Portella, no bairro Catarina, na Zona Sul de Teresina.

A vítima teria passou mal ao realizar um serviço de aplicação de tinta na estrutura quando sofreu o acidente. A suspeita é que ele teria desmaiado após inalar um produto tóxico antes de cair de uma altura de 2 metros.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o corpo.

A Perícia da Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo para exames para avaliar a real causa da morte. 

fonte 180graus.com

quinta-feira, 23 de março de 2023

Corpo de Bombeiros faz vistoria no Hospital do Dirceu hoje (23)

 Na manhã de hoje (23), o Hospital Alberto Neto, no bairro Dirceu, recebeu a visita do Corpo de Bombeiros para vistoriar a unidade. Após a inspeção, o órgão vai emitir um laudo sobre o incêndio ocorrido, no último domingo (19), em uma sala de repouso.

Devido ao incidente, o Hospital do Dirceu está fechado para atendimento. Nenhum paciente, acompanhante ou servidor saiu ferido. Estavam no hospital 46 pacientes com seus acompanhantes, além de 47 servidores. Todos foram imediatamente retirados da unidade de saúde. Um total de 13 pacientes estavam em situação de alta médica e 33 foram transferidos para outras unidades de saúde de Teresina.


Para suprir o atendimento, a FMS está redistribuindo as demandas que estariam a cargo da unidade. Roberta Berté, diretora de Atenção Especializada da FMS, pede aos usuários do SUS que anteriormente buscavam atendimento no hospital do Dirceu que se dirijam preferencialmente à UPA Renascença, Hospital do Monte Castelo ou UPA Satélite.

“Gostaríamos também de informar que outros hospitais da rede municipal também possuem porta aberta para urgência e emergência e podem receber a população, como o Promorar, Buenos Aires, Primavera, dentre outros”, diz.

Alunos arriscando a vida em rio cheio em Campo Maior repercute na TV Globo

 

Osofrimento e risco para os alunos das Comunidades Tangará e do Reassentamento Corredores para chegarem às suas casas depois de assistir aula, mostrado ontem aqui no Em Foco, repercutiu nesta quinta-feira no “Jornal Hoje” da TV Globo.

A matéria, do repórter Renan Nunes, da TV Clube, afilada da TV Globo no Piauí, mostra alunos lamentando a situação ruim das estradas onde o ônibus escolar chega a atolar e quando chove os alunos são obrigados a ficarem na escola, sem comer, esperando as aguas do Rio Jacarezinho baixar para que eles possam voltas para as suas casas.

Os alunos falaram sobre o medo de se afogar e o desespero, pois a situação é rotineira, toda vez que chove forte e o nível das aguas do rio sobre. Como não tem uma ponte, nem passagem molhada na estrada cortada pelo rio, o ônibus não passa e os alunos, com a ajuda de familiares, usaram uma corta para atravessar a correnteza.

A mãe de aluno Maria Patrícia dos Santos disse que é um sentimento de tristeza, de revolta, pois todo ano é pedindo uma passagem molhada ou uma ponte na estrada e nada é feito.

Antonio Luís disse que as travessas levaram quase duas horas para passar todos os alunos. E todos os anos, nos mês de março e abril se repete a mesma coisa.

A aluna Erica Matos do Vale disse que os moradores não passam por isso de agora. Desde os 4 anos sempre presenciou situação e o aleta dela é para as providencia antes de acontecer uma tragédia.

A prefeitura de Campo Maior, através de uma nota postada em rede social, disse que o prefeito João Félix tomou conhecimento do ocorrido [agora], mas já busca recurso para solucionar o problema.

A nota diz ainda que, mesmo o fato tendo acontecido ontem e ele tomado conhecimento, em seguida, já tem um projeto para a execução de uma passagem molhada no valor de R$ 150.000,00, com previsão para ser finalizada, mesmo sem ter sido iniciada, no mês de agora deste ano.

Fonte: Campo Maior Em Foco

Prefeitura participa de audiência que homologou proposta que encerra a greve do transporte público nas zonas Norte e Leste

Prefeitura participa de audiência que homologou proposta que encerra a greve do transporte público nas zonas Norte e Leste*

O superintendente de Transporte e Trânsito de Teresina (Strans), Bruno Pessoa, e o diretor de Transportes Público, Felipe Leal, participaram, no início da tarde desta quinta-feira (23), da audiência de conciliação entre o consórcio Poty (zona Norte) e consórcio Urbanus (zona Leste) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Piauí (Sintetro), que aconteceu, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 22° Região (TRT-22), na zona Leste.

O vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (TRT-22), desembargador Téssio Tôrres, homologou o Acordo Coletivo de Trabalho de 2023 dos trabalhadores dos consórcios Urbanos e Poty.

O superintendente Bruno Pessoa explica que com a homologação do acordo coletivo, os trabalhadores do sistema de transporte público retornam ao trabalho e a greve no sistema de transporte público das regiões Norte e Leste chegou ao fim.

“Os consórcios Poty e Urbanus entraram em contato com a Strans e mediante muito diálogo conseguimos chegar a um consenso. A partir do acordo,  conseguimos fazer os ônibus das zonas Norte e Leste retornassem imediatamente ao trabalho”, explicou o superintendente.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-PI), Edno Moura, e o Procurador da Prefeitura Municipal de Teresina também estiveram presentes.

O acordo assinado prevê reajuste de 6% no salário de motoristas, cobradores e fiscais dos dois consórcios. O reajuste será pago em duas parcelas: 3,5% no ato da assinatura do acordo e 2,5% a partir de julho ou do início do pagamento do subsídio do Governo do Estado. O ticket alimentação foi fixado em R$ 350,00 e o auxílio saúde em R$ 80,00. O acordo é válido até abril de 2024.

Durante a audiência, o desembargador explicou que o acordo de trabalho poderá ser substituído por convenção coletiva da categoria, desde que observadas integralmente todas as cláusulas e termos. A convenção será negociada amanhã (24/3), durante nova audiência de conciliação, entre o consórcio Theresina (zona Sudeste) e consórcio Transcol (zona Sul) e o Sintetro, prevista para acontecer às 9h, na sede do TRT/22.

  

Operação da PF em Santa Rosa: CGU detectou a princípio 23 débitos na conta do Fundeb sem comprovação

FOTO: DIVULGAÇÃO

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_Um dos locais de busca e apreensão

O início da investigação que culminou com a Operação Sindicância, deflagrada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU), que tem por objetivo apurar crimes relacionados ao desvio de recursos destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ao Fundo Municipal de Saúde (FMS) de Santa Rosa do Piauí, iniciaram após 23 débitos da conta exclusiva do Fundeb no exercício de 2019 com destino a uma poupança não identificada. Esses débitos totalizaram à época a cifra de R$ 184.229,83 e de acordo com o relatório, não estavam acompanhados de documentos comprobatórios nos balancetes. 

A Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Piauí, após recebimento do relatório preliminar, instaurou uma sindicância para apurar os fatos apontados no documento e encaminhou o processo administrativo à CGU. 

De posse desse documento, a Controladoria, de forma a aprofundar e corroborar as situações apontadas no relatório e no processo de sindicância, bem como para levantar novas informações, elaborou Nota Técnica, que concluiu pela ocorrência de repasses financeiros injustificados de contas gestoras de recursos federais (Fundeb e FMS) para conta pessoal de prestador de serviços contábeis e de assessoria financeira para o município de Santa Rosa do Piauí. Isso entre os anos de 2018 e 2020. O 'serviços' totalizaram R$ 702.185,44, segundo o levantamento oficial.

IMPACTO SOCIAL 

Segundo a CGU, “as irregularidades investigadas apontam para desvios de recursos públicos que seriam destinados às ações de educação e saúde, as quais poderiam resultar, por exemplo, em melhores condições de salubridade em salas de aula, no oferecimento de alimentação ou transporte de melhor qualidade aos alunos ou, na área da saúde, na melhoria do atendimento prestado à população, com a diminuição do tempo de espera para consultas e exames”. 

“Desse modo, as investigações da CGU contribuirão não só para o combate de uma potencial atividade fraudulenta e lesiva ao patrimônio público como também possibilitará a realização de ajustes na gestão, com a adoção de novos controles internos e reforço dos já existentes, a fim a evitar que a situação identificada se repita”, pontuou a CGU.

A Operação Sindicância consistiu no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão no município de São João do Piauí. O trabalho contou com a participação de um auditor da CGU e de seis policiais federais.

Os investigados poderão responder por crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações, bem como desvio e apropriação de recursos federais. 

fonte 180graus.com