Piauí terá reforço de 2.400 policiais federais na fiscalização da eleição
Outros 1.700 oficiais do Exército também atuarão para garantir a segurança do pleito.
Em reunião na Secretaria de Segurança na manhã desta sexta-feira (03), o Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal explicaram como se dará o esquema de fiscalização das eleições em todo o Piauí. Cerca de 2.400 policiais federais, 363 policiais civis e 1.700 oficiais do exército serão deslocados para o Estado.
Fotos: Assis Fernandes/ODIA
De acordo com o secretário de segurança, Luís Carlos Martins, a o foco de ação das forças de segurança será fraudes eleitorais, transporte de eleitores, fornecimento de combustíveis e qualquer outra prática que se caracterize como compra de voto. O cumprimento da Lei Seca também será fiscalizado a partir da zero hora às 18 horas do domingo.
Cada zona eleitoral contará com a presença de um delegado, um escrivão e dois agentes e 15 zonas eleitorais do interior terão a presença de agentes federais e 83 de agentes da Polícia Civil. “A quantidade de policiais nos municípios do Estado é diretamente proporcional à quantidade de zonas eleitorais”, diz o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra.
O trabalho da Polícia Militar será de policiamento ostensivo enquanto a Polícia Federal ficará responsável pelos crimes eleitorais. O Exército dará apoio á Justiça Eleitoral para manter a ordem. “A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizará o transporte de eleitores e isso é classificado como crime quando o candidato freta um ônibus para levar o eleitor com o intuito de levar vantagem na compra de voto”, diz o secretário se segurança.
A Delegacia Geral funcionará em regime de plantão durante todo o domingo até a hora do resultado da eleição. “A eleição é a festa da democracia e então, o eleitor tem o direito de votar usando camisas, bonés e santinhos de algum candidato, contanto que não faça campanha”, afirma Luís Carlos Martins.