segunda-feira, 15 de junho de 2015

Deputado federal Assis Carvalho critica declarações de Eduardo Cunha


Deputado federal

Assis Carvalho critica declarações de Eduardo Cunha

Eduardo Cunha declarou que teria sido melhor se os petistas tivessem aprovado o fim da aliança com o PMDB, pois o partido "está cansado de ser agredido pelo PT".


O Partido dos Trabalhadores realizou na semana passada o “5º Congresso do PT” com o objetivo de discutir temas relevantes ao partido. Em entrevista ao portal o deputado federal Assis Carvalho falou sobre o congresso e criticou as declarações do presidente da Câmara Eduardo Cunha sobre o que teria acontecido no evento.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho(Imagem:Lucas Dias/GP1 )Assis Carvalho

No ocasião, um dos temas debatidos foi a aliança com o PMDB, que acabou sendo mantida. Durante as discussões, alguns membros do PT teriam hostilizado Eduardo Cunha, que mesmo sendo de um partido aliado a presidente Dilma, tem exercido um papel de oposição. Segundo Eduardo, se ele foi hostilizado pelos petistas é porque está no “caminho certo” e afirmou que o “PMDB está cansado de ser agredido pelo PT”. Segundo Eduardo, seria melhor se os petistas tivessem aprovado o fim da aliança.
Imagem: ReproduçãoEduardo Cunha (Imagem:Reprodução)Eduardo Cunha

Segundo Assis Carvalho, não houve hostilização ao nome de Eduardo. “Cada qual diz o que pensa. Eu só via a hostilidade do PT a Eduardo Cunha na mídia. Eu estava lá nos quatro dias e isso não aconteceu dentro do congresso. O Eduardo gosta de criar factoide. Respeito a posição dele. Acho que o Eduardo não representa toda a posição do PMDB. O PMDB é importante para o governo e para o Brasil. Ele já votou no Aécio na eleição anterior e ele permanece na posição de oposição do nosso projeto”, disse.

O deputado federal afirmou ainda que considera positivo o resultado do Congresso. “Foi um resultado positivo. Discutimos temas valorosos como a coligação interna, que é chamado de processo de eleição direta. Também tem a questão do ajuste fiscal, onde estamos propondo a chamada tributação do andar de cima, que é a tributação de grandes fortunas. Tratamos de pontos valorosos como a manutenção da política de alianças que é importante para o Brasil. Então posso dizer que foi um congresso bastante positivo”, finalizou.

fonte gp1