Idoso é morto durante abordagem da Polícia Militar na zona sudeste
Vítima foi identificada como Osvaldo Ribeiro Cardoso, 69 anos, e era um morador do loteamento Manoel Evangelista.
Um idoso foi morto a tiros por policiais militares na manhã desta quarta-feira (19), na zona sudeste de Teresina. O homicídio ocorreu na Rua Desembargador Antônio Santana, loteamento Manoel Evangelista, bairro Parque Poti, por volta das 8h30.
Conforme informações fornecidas pelo capitão Cléber, do 8º Batalhão da Polícia Militar, a vítima foi identificada como Osvaldo Ribeiro Cardoso, 69 anos, e era um morador do loteamento.
Segundo o capitão, populares relataram que o idoso estava bastante exaltado nos últimos dias, e, na manhã desta quarta-feira teria ameaçado um homem com uma faca, além de ter atirado pedras numa residência.
Por conta das atitudes violentas do idoso, populares teriam acionado a Polícia Militar através do 190. Ao chegarem no loteamento Manoel Evangelista, os policiais militares encontram o idoso dentro de uma panificadora. Os PMs, então, pediram que ele colocasse as mãos sobre a cabeça. O idoso, contudo, teria ficado ainda mais agressivo, avançando em direção aos policiais com uma faca na mão.
Ainda segundo o capitão Cléber, os policiais chegaram a recuar e pediram que o homem se acalmasse. Mesmo assim, ele continuou partindo para cima dos PMs. Neste momento, o idoso foi atingido por três tiros, "um no peito, um na região do tórax e outro no braço", acrescenta o oficial da PM.
Segundo o coronel John Feitosa, diretor de Comunicação Social da PM-PI, a Polícia Militar está adotando "todas as providências para apurar e esclarecer o fato, como sempre tem feito".
Ele afirma que a equipe do 8º Batalhão havia sido chamada ao local para evitar que o idoso ferisse alguém com a faca.
A ação dos PMs, porém, acabou culminando com o assassinato de um idoso que supostamente estava segurando uma arma branca.
Ainda de acordo com John Feitosa, o comandante dos policiais envolvidos compareceu ao local logo após o homicídio e providenciou a perícia.
"[Os policiais] Apresentaram-se espontaneamente à Corregedoria da Polícia Militar, onde foram ouvidos e apresentaram suas armas para as providências de praxe. Agora será instaurado Inquérito Policial Militar e este, concluído, será encaminhado para a Justiça", informou John Feitosa à reportagem do portal.