quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Policial que matou universitária com tiro na cabeça diz que disparo foi acidental

Policial que matou universitária com tiro na cabeça diz que disparo foi acidental

Rafael do Nascimento Oliveira Rosa, soldado da Polícia Militar do Ceará, acusado de matar Suellen Marinheiro - Imagem: Reprodução

O policial militar do Ceará suspeito de ter matado uma jovem estudante de Direito no último dia 15, na cidade de Valença, região de Picos, afirmou durante depoimento que o tiro que matou a vítima foi dado de forma acidental. Para o delegado Marllos Sampaio, responsável pela investigação, a conduta apresentada pelo suspeito mostrou exatamente o contrário.
“Ele chegou até uma festa e queria entrar de graça, sendo que o ingresso custava R$ 5, ele é lotado em outro estado e não estava de serviço. As pessoas pediram que ele pagasse o ingresso, mas ele se descontrolou, puxou a arma e atirou contra o irmão da vítima, que estava ao seu lado. Não foi um tiro acidental”, disse o delegado.
Marllos Sampaio afirmou que tanto a vítima quanto o irmão estavam envolvidos na organização da festa e que o policial se portou de forma arrogante. As testemunhas ouvidas pela polícia afirmaram que durante a discussão, o suspeito puxou a arma, engatilhou e atirou.
“Por tudo apurado, ele vai ser indiciado por homicídio doloso. Toda a sua atitude foi incompatível com o serviço de segurança, ele estava como um cidadão comum, mas armado e querendo se prevalecer por ser PM. Além disso, ele se descontrolou, matou uma pessoa, e tentou fazer outros disparos, mas foi rendido pela população. Então, ele ia continuar com a ação criminosa”, disse Marllos Sampaio.
O policial militar do Ceará foi preso em flagrante logo após o homicídio e a Justiça transformou sua prisão em preventiva no dia seguinte (16). O suspeito foi transferido para um quartel militar em Teresina.

fonte http://grandepicos.com.br com informações g1 piaui