Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com
O vereador Enzo Samuel (PDT) deixou a liderança do prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) na Câmara Municipal nesta quinta-feira (09). Em entrevista ao Cidadeverde.com, o parlamentar pontuou que foi retirado da posição ao ser isolado e acrescentou que o cargo de liderança não pode ser visto como um serviço de “office boy”.
“O líder não pode ser visto assim, como um office boy. Não quero briga com ninguém, não quero comprar guerra, mas posso tomar uma posição. No momento em que estava sentindo que estava sendo isolado, que estavam tentando comprar uma briga que não era minha, que não faço parte, inclusive para não atrapalhar o trabalho do Dr. Pessoa. Eu acho que essa confusões só atrapalham e não ajudam em nada”, declarou.
Enzo Samuel ainda pontuou que continua a manter uma boa relação com Dr. Pessoa.
Segundo apurou à reportagem, para a decisão do vereador pesaram dois fatores: visitas do ex-líder, o secretário Renato Berger (PSD), na câmara para articular reunião entre o Palácio da Cidade e vereadores e declarações dadas pelo vice-prefeito Robert Rios (PSB).
Em entrevista ao Cidade Verde, Robert Rios deu uma fala na qual sugeriu que Enzo Samuel se dedicasse aos projetos e deixasse a articulação política para a coordenação criada por ele.
Enzo Samuel, sem citar nomes, fez um desabafo sobre a situação.
“Foi apenas um ato formal, eu não entreguei, me tiraram. Especulava na imprensa que eu não cuidava mais da articulação política e quando o líder não tem força para cuidar da articulação política, ele não está apto para exercer essa liderança. Então, infelizmente, me tiraram dessa liderança. Não foi o Dr. Pessoa, agradeço o convite e pelo pouco tempo que trabalhamos em conjunto e quero dizer que continuo à disposição dele para trabalharmos por Teresina. Me tiraram da liderança, o tempo todo reiterando que eu não tinha força política que eu teria que cuidar somente dos projetos”, disse.
A reportagem apurou também que a decisão de Enzo Samuel foi dialogada com outros vereadores, que se posicionaram a favor do parlamentar. Não teria sido bem visto a interferência do grupo do Palácio da Cidade nas interlocuções.
fonte www.viagora.com.br