Na tarde desta quarta-feira (14), o Grupo de Atuação Especial de Regularização Fundiária e de Combate à Grilagem (GERCOG), participou de reunião que tratou sobre o andamento dos processos de titulação dos territórios ocupados por comunidades tradicionais no cerrado do Piauí, bem como debater sobre a demora nessas ações e os impactos sociais do avanço da grilagem na região. A coordenadora do GERCOG, Juliana Nolêto esteve presente no momento.

Estiveram presentes, na ocasião, os representantes da Associação de Advogados dos Trabalhadores Rurais (AATR), Rede Social de Direitos Humanos, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Coletivo “Antônia Flor”.

Na oportunidade, os representantes relataram graves violações dos direitos destas comunidades devido a expansão da ocupação das terras por supostos grileiros, bem como suas consequências como o desmatamento, contaminação da água, perda de plantações e áreas de plantio. Destacaram, ainda, as constantes ameaças de expulsão das comunidades dos territórios feitas por seguranças armados vinculados aos grileiros.

Ao final, a coordenadora do GERCOG solicitou que os órgãos presentes enviem material com todos os questionamentos levantados na reunião, a fim de que se possa realizar os encaminhamentos necessários. O GERCOG reforça que se compromete, junto aos interessados, no acompanhamento dos procedimentos administrativos de titulação das comunidades no âmbito do Instituto de Terras do Piauí (INTERPI).