Em vídeo nas redes sociais, o delegado Abimael Silva desmentiu informações que estão sendo divulgadas sobre as investigações que resultaram na prisão de Lucélia Maria da Conceição Silva.
O delegado Abimael Silva, que preside o inquérito sobre o envenenamento de nove pessoas da mesma família em Parnaíba, usou as redes sociais para se manifestar sobre a recente reviravolta no caso. Ele negou que Lucélia Maria da Conceição Silva tenha sido presa com base em achismos e desmentiu informações que circulam pela mídia e pelas redes sociais sobre a investigação conduzida pela Polícia Civil.
Lucélia foi solta após a perícia do IML comprovar que os cajus que ela teria doado a João Miguel e Ulisses não estavam envenenados. Hoje (15), o delegado Abimael negou que as frutas foram coletadas da casa da então suspeita só três dias depois do envenenamento. Os cajus estavam em poder do IML desde o ocorrido, mas só foram periciados em dezembro, quando os reagentes usados para este tipo de teste chegaram a Teresina vindos de outros estados.
Abimael Silva também afirmou que não foi ele quem pediu a prisão de dona Lucélia quando do envenenamento de João Miguel e Ulisses, ainda em agosto de 2024. Mas explicou que está fazendo novas diligências solicitadas pelo Ministério Público em relação a este caso depois que Lucélia foi solta e o padrasto das vítimas, Francisco de Assis Pereira, foi preso.
Disse o delegado Abimael: “É falso que eu pedi a prisão da dona Lucélia, porque eu não trabalhei no inquérito. A prisão não foi feita a meu pedido. A segunda informação falsa: a de que os cajus foram coletados três dias depois do fato. Isso também é falso. Dizem que a prisão foi pedida com base em achismos, o que também não é verdade. Estamos fazendo novas diligências solicitadas pelo Ministério Público no caso anterior”.
O vídeo de Abimael Silva foi compartilhado pelo delegado Ayslan Magalhães no Instagram. Ayslan também participou das investigações sobre o envenenamento e estava na coletiva de imprensa que foi dada pela Polícia Civil em Parnaíba no dia em que Francisco de Assis foi preso.
O Portal tentou contato com o delegado Abimael e o delegado Ayslan, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos e manifestações.
fonte portalodia.com
