Conforme a Polícia Federal, uma das investigadas chegou a usar os documentos da mãe falecida
O delegado da Polícia Federal, Marcos Antônio, responsável pelas investigações da Operação Benni, detalhou como atuava o grupo envolvido no esquema criminoso especializado em fraudes bancárias. Somente em Teresina, nesta terça-feira (01/04), foram cumpridos cinco mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.

Conforme a PF, o grupo criminoso desmantelado operava com um alto grau de sofisticação e organização. Os integrantes da organização possuíam funções bem definidas dentro da estrutura criminosa, desde a captação de indivíduos para utilizar identidades falsas até a falsificação e apresentação dos documentos nos bancos.
As investigações indicam que os criminosos se especializaram em fraudes contra a Caixa Econômica Federal, utilizando documentos falsificados para obtenção de empréstimos bancários. Segundo o delegado, o grupo contava com um "escritório do crime", onde equipamentos como impressoras de alta resolução, máquinas fotográficas, cortadores e outros dispositivos eram utilizados para criar documentos fraudulentos.

“A investigação iniciou há menos de um ano, quando as declarações de uma pessoa que foi presa em flagrante junto com outros elementos de prova, que conduziram a polícia federal à constatação de organização especializada nesse tipo de crime e culminando com a deflagração da operação de hoje”.
Na operação, uma das investigadas usava os documentos da própria mãe falecida para continuar recebendo benefícios e realizar transações financeiras como se a mulher ainda estivesse viva. A Polícia Federal segue investigando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e dimensionar o alcance total do prejuízo causado pela organização criminosa.
