Promotor confirma desvio de energia na Prefeitura de Luzilândia
A prefeita Ema Flora nega o desvio e acusa a Eletrobras de dever ao município.
O promotor de Justiça da Comarca de Luzilândia, Fernando Soares de Oliveira Júnior, afirmou ao portal que foi constatado pela Eletrobras um desvio de energia – conhecido popularmente como “gato” - por parte da Prefeitura Municipal e afirmou que o Ministério Público vai tomar as providências cabíveis.
A denúncia foi feita por técnicos, após localizarem mais de 120 metros de cabos que ligavam clandestinamente a prefeitura à rede de distribuição. O Boletim de Ocorrência foi registrado na delegacia na última sexta-feira (29/07), resultando no corte do fornecimento de energia.
“De fato, o procurado da Eletrobras constatou o desvio de energia na Prefeitura Municipal. Não é a primeira vez que a energia de lá é cortada por inadimplência. Tem um débito de quase três milhões de reais”, ressaltou. O promotor destaca que vai pedir ao procurador da Eletrobras para ter acesso ao laudo pericial e notificar o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
De acordo com a assessoria da Eletrobras, há um débito de R$ 2.976.968,83, referente a falta de pagamento de 2.084 faturas atrasadas, e o ramal localizado pelos técnicos equivale a uma autorreligação de energia por conta da própria prefeitura.
No dia 02 de agosto, a prefeita Ema Flora recorreu à Justiça pedindo o religamento de energia da sede da Prefeitura e da Secretaria de Ação Social, sendo concedido por meio de liminar, conforme decisão do juiz Muccio Miguel Meira, da Comarca de Luzilândia.
A denúncia foi feita por técnicos, após localizarem mais de 120 metros de cabos que ligavam clandestinamente a prefeitura à rede de distribuição. O Boletim de Ocorrência foi registrado na delegacia na última sexta-feira (29/07), resultando no corte do fornecimento de energia.
“De fato, o procurado da Eletrobras constatou o desvio de energia na Prefeitura Municipal. Não é a primeira vez que a energia de lá é cortada por inadimplência. Tem um débito de quase três milhões de reais”, ressaltou. O promotor destaca que vai pedir ao procurador da Eletrobras para ter acesso ao laudo pericial e notificar o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.
De acordo com a assessoria da Eletrobras, há um débito de R$ 2.976.968,83, referente a falta de pagamento de 2.084 faturas atrasadas, e o ramal localizado pelos técnicos equivale a uma autorreligação de energia por conta da própria prefeitura.
No dia 02 de agosto, a prefeita Ema Flora recorreu à Justiça pedindo o religamento de energia da sede da Prefeitura e da Secretaria de Ação Social, sendo concedido por meio de liminar, conforme decisão do juiz Muccio Miguel Meira, da Comarca de Luzilândia.
Prefeitura de Luzilândia Ema Flora
A prefeita de Luzilândia, Ema Flora, nega o desvio de energia e acusa a rede de distribuição. “A Eletrobras deve em torno de três milhões de reais ao município, eu estou com toda a documentação aqui. Não houve furto de energia, até porque se tivesse sido isso, a própria empresa não tinha vindo aqui e religado. Apenas estava faltando colocar o relógio medidor e o mesmo já foi colocado”, frisou.
Ema Flora admite que a dívida da Prefeitura é de quase quatro milhões de reis. “A prefeitura está em débito sim, mas vem de gestões passadas, e a Eletrobras também deve à Luzilândia e a outros 1000 cidades. Deveriam ter repassado o valor equivalente à iluminação pública que eles tem a obrigação de repassar aos municípios e não foi feito. Com isso, os valores seriam descontados e o nosso débito ficaria de um milhão”, finalizou.
Ema Flora admite que a dívida da Prefeitura é de quase quatro milhões de reis. “A prefeitura está em débito sim, mas vem de gestões passadas, e a Eletrobras também deve à Luzilândia e a outros 1000 cidades. Deveriam ter repassado o valor equivalente à iluminação pública que eles tem a obrigação de repassar aos municípios e não foi feito. Com isso, os valores seriam descontados e o nosso débito ficaria de um milhão”, finalizou.