terça-feira, 9 de junho de 2015

Castelo: Jovens suspeitos de crime iniciam atividades socioeducativas


Castelo: Jovens suspeitos de crime iniciam atividades socioeducativas

O diretor de atendimento socioeducativo da Sasc, Anderlly Lopes, falou, no Jornal do Piauí desta terça-feira (9), sobre a situação dos quatro menores de idade suspeitos do crime em Castelo que estão internados, desde o último dia 29, no Centro Educacional de Internação Provisória (Ceip), na zona sudeste de Teresina. Segundo o gestor, um dos garotos, cujo vídeo contando sobre o crime foi divulgado pela TV Cidade Verde, está separado dos outros três. O quarteto já estaria passando por medidas socioeducativas, como atividades esportivas, mas ainda não está ciente da morte da vítima Danielly Rodrigues Feitosa


Três dos rapazes estão em alojamento, enquanto o outro estaria isolado, sem contato com os demais. Os quatro, entretanto, estão no mesmo “residencial”, que seria o equivalente a um pavilhão, no sistema carcerário regular. Eles não têm contato com o meio externo ou televisão e ouvem apenas músicas religiosas através do rádio.
“Eles estão separados para que não haja represália ao adolescente que imputou o ato infracional aos demais. Em relação às atividades (que eles participam), são de várias dimensões: atividades esportivas, eventos religiosos. Eles já saíram recentemente do isolamento e participam das atividades. Hoje, o maior deles, de 17 anos, fez atividade com outros e os três demais fizeram atividade na horta”, informou Anderlly. 
O diretor ressalta que os funcionários do Ceip não falaram sobre a morte de Danielly com os adolescentes. “Temos o cuidado de evitar qualquer constrangimento para eles. Em conversa da administração com os quatro, foi perguntado se eles sabiam do quadro clínico das jovens. Temos a preocupação em não informar o que não aconteceu; pelo risco de uma síndrome de depressão, suicídio, que é comum em todos os presídios”, informou. 
Anderlly acrescenta que está sendo desenvolvido um plano individual de atendimento, com assistência social e psicólogo. “Eu estive pessoalmente com eles e não vi alteração psicológica. Três deles mostram bom comportamento na unidade e isso será apresentado ao juiz”, destacou. 

fonte cidadeverde.com