Taxistas fazem protesto e pedem autorização para ter porte de arma
Manifestação aconteceu após um taxista ser assassinado no Dirceu II durante uma perseguição. Trânsito na Marechal estáva fechado em uma pista.
As pessoas que precisaram usar táxi para se locomover em Teresina na manhã de hoje (23) tiveram ter dificuldades porque os taxistas da Capital estiveram reunidos em frente à Assembleia Legislativa (ALEPI) em protesto. Eles pedem mais segurança no trabalho e pretendem apresentar uma proposta que autorize o porte de arma a taxistas em Teresina. A informação é do presidente do Sindicato dos Motoristas de Táxi, Pedro Ferreira.
O protesto aconteceu um dia após o assassinato do taxista Pedro Manoel de Oliveira Neto , 37 anos, no Dirceu II. Ele foi atingido por dois tiros enquanto fazia uma corrida com dois passageiros que havia pego em frente a uma danceteria. Na ocasião houve perseguição a seu veículo e a polícia acredita que os tiros eram destinados a um dos passageiros, identificado como Renan Lira Bonfim.
Pedro Ferreira, presidente do Sindicato dos Taxistas (Foto: Marcela Pachêco/Arquivo O Dia)
Os taxistas saíram da ALEPI e seguiram para o Dirceu II pela Avenida Marechal Castelo Branco, que já se encontrava bloqueada em uma das pistas, no sentido Norte-Sul. Eles se dirigiram até a residência de Pedro Manoel Neto, onde ocorreu seu velório, e de lá partirão em cortejo para o cemitério do Renascença onde o taxista foi sepultado.
Está já é a segunda vez este ano que os taxistas fazem protesto contra a violência da qual têm sido vítimas em Teresina. Em fevereiro, após o assassinato do taxista e funcionário de O Dia, José Wilson Teixeira, a categoria também parou o trânsito da Capital para chamar a atenção da população e das autoridades para a falta de segurança. Empresas de táxi que operam na região metropolitana já possuem uma lista com 16 bairros para os quais os trabalhadores evitam fazer corrida depois das 22 horas.