segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Delegado Geral tira de Vilma o inquérito que apura denúncia contra médico

Delegado Geral tira de Vilma o inquérito que apura denúncia contra médico

A delegada Carla Brizi já investiga três denúncias

O delegado geral de polícia civil Riedel Batista designou, em caráter especial, a delegada Carla Brizi para apurar as denúncias de assédio sexual a pacientes atribuídas ao médico Felizardo Batista. O caso estava com Vilma Alves, titular da delegacia da mulher, regional centro.
Delegada Carla Brizi assume o caso
Delegada Carla Brizi assume o caso
Já são três os casos registrados, de suposta conduta inadequados, do médico ginecologista, que levou o delegado geral a considerar como ‘sérias e graves’ todas as denúncias. Ele disse que a polícia civil vai a fundo nas investigações para saber a veracidade dos fatos.
Riedel Batista faz um apelo para que outras mulheres que se sentiram abusadas procurem a Delegacia Geral para registrar boletins de ocorrência e prestar depoimento.
Delegado geral - Riedel Batista
Delegado geral - Riedel Batista
Entenda o caso
Uma paciente que não teve a identidade revelada procurou a Delegacia da Mulher em Teresina, no dia 20 de janeiro, para denunciar o médico Felizardo Batista. Segundo a mulher, ele teria aliciado a paciente durante uma consulta médica. A mulher teria saído chorando do consultório e em seguida, a família da paciente denunciou o caso.
A Clínica Santa Fé decidiu pelo afastamento do médico, até maiores esclarecimentos sobre o ocorrido. Entretanto no dia seguinte voltou atrás de sua decisão, optando por mantê-lo em suas funções.
De acordo com nota enviada a imprensa, o profissional não foi afastado por não haver nenhuma denúncia formal ao Conselho Regional de Medicina e a Delegacia Especializada da Mulher.
Posicionamento do médico
Ao Portal AZ, o médico negou as acusações e afirmou que está sendo vítima de uma situação embaraçosa e que irá recorrer tanto à Polícia quanto ao Conselho Regional de Medicina para provar que é inocente.
“Realizei uma consulta de rotina nela no último dia 16. Ela [paciente] veio me procurar depois que a irmã dela, que já era minha paciente, me indicou. Todo o exame foi feito na presença da minha assistente de nome Rosa Moraes. Ela é testemunha de que em momento algum eu ultrapassei o limite da consulta ou agi de maneira inadequada, seja apalpando ou olhando ela de forma diferente”, afirma o ginecologista.
Ainda segundo os relatos divulgados nas redes sociais, outras pacientes já teriam passado pela mesma situação, mas Felizardo Batista afirma desconhecer qualquer antecedente. “Em 30 anos de profissão eu nunca passei por um caso assim. Fico constrangido por que afeta não só profissional quanto o pessoal”, disse o médico.
Nas redes sociais muitas pessoas fazem a defesa do médico:

fonte www.portalaz.com.br