Delegado orienta como agir em caso de desaparecimento
Armandino Pinto diz que o primeiro passo a ser tomado é manter a calma e analisar qual a rotina diária da pessoa desaparecida.
O desaparecimento de um familiar é um momento traumático, principalmente quando se trata de crianças e idosos. É comum, em situações como essa, entrar em desespero e ficar sem saber o que fazer. Mas o delegado Armandino Pinto, da Gerência de Polícia Especializada, destaca que o primeiro passo a ser tomado é manter a calma e analisar qual a rotina diária da pessoa desaparecida.
Delegado diz que desaparecimento de crianças deve ser comunicado à Polícia Imediatamente (Foto: Moura Alves/ O Dia)
“A família precisa analisar a rotina da pessoa e verificar se a ausência realmente traz certa preocupação”, destaca o delegado, que também lembra que é fundamental comunicar a Polícia sobre o desaparecimento, o que deve ser feito de forma imediata, caso se trate de crianças, adolescentes ou idosos. “São pessoas que, geralmente, a família tem um controle maior da sua movimentação diária, diferente de um adulto, que tem mais liberdade de se movimentar”, ressalta.
Todas as informações sobre a rotina diária da pessoa desaparecida devem ser encaminhadas às autoridades policiais, bem como fotografias e contatos de amigos próximos. Essas informações vão auxiliar no processo de busca por parte da Polícia. “A família deve noticiar esse fato à Polícia e fornecer informações sobre as atividades diárias da pessoa para facilitar a investigação. De posse dessas informações, a Polícia vai avaliar as circunstâncias dessa ausência e verificar se é realmente necessária uma intervenção”, pontua o delegado.
Caso a família localize pessoa desaparecida, o comunicante do desaparecimento deve retornar à delegacia de polícia para prestar esclarecimentos. “O que acontece é que muitas pessoas não dão esse retorno à Polícia, o que prejudica e muito os trabalhos de investigação”, afirma o delegado Armandino Pinto.
