Falta de ambulância gera nova polêmica em Picos
A noite do último sábado (22) foi marcada por mais uma polêmica envolvendo as ambulâncias que atendem à Prefeitura de Picos. O episódio foi registrado durante um jogo de futebol entre a Sociedade Esportiva de Picos e o Piauí Esporte Clube – em partida que marcou a despedida do Zangão do Campeonato Piauiense 2017.
O jogo começou com 22 minutos de atraso. O motivo: a ausência de uma ambulância no Estádio Helvídio Nunes de Barros, contrariando a exigência do regulamento da Federação Piauiense de Futebol, que cobra a presença no estádio de um médico e de uma ambulância de inteira responsabilidade do clube mandante, de acordo com o Regulamento Geral das Competições da FFP/2017.
O árbitro da partida, Antônio Dib de Moraes Sousa, iniciou o jogo com 18 minutos de atraso. A disputa estava prevista para começar às 20h, mas a bola só rolou após a chegada da equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A situação ficou pior logo no começo do segundo tempo, aos oito minutos, quando a ambulância teve que deixar o estádio para atender uma ocorrência e o árbitro, atendendo novamente ao regulamento, paralisou a disputa.
A situação só foi contornada depois de 21 minutos de bola parada, com o retorno da ambulância do SAMU, substituída em seguida por um veículo particular que permaneceu no local até o final da partida.
Na última semana, o Movimento Salva Picos denunciou em uma rede social que uma mãe teve negado o pedido de uma ambulância para transferência de uma criança até um hospital de Teresina. A razão da negativa, segundo representantes do “Salva Picos”, foi o estado de conservação das ambulâncias do município, todas sem condições de realizar a viagem até a capital.
Apesar dos impasses, o Zangão arrancou a vitória em casa por 2 a 0 e segue respirando na luta contra o rebaixamento, dependendo agora de uma sequência de resultados favoráveis.
Nenhum diretor da agremiação picoense quis comentar o caso.
