terça-feira, 16 de maio de 2017

Evangelina Rosa capacita profissionais sobre Protocolo de Identificação de Pacientes

Evangelina Rosa capacita profissionais sobre Protocolo de Identificação de Pacientes

O protocolo de identificação do paciente é a primeira das seis metas internacionais de segurança do paciente

Elis Pegado
Profissionais participando do curso (Elis Pegado)
O Núcleo de Segurança de Pacientes da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) realizou treinamento de servidores quanto à importância do protocolo de identificação do paciente. 
O protocolo de identificação do paciente é a primeira das seis metas internacionais de segurança do paciente, inclusas também no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNDP), que visa garantir a correta identificação do paciente a fim de reduzir a ocorrência de incidentes.
Durante as aulas, cerca de 150 funcionários que atuam em diversos setores da Evangelina Rosa participam das atividades referentes ao curso no auditório da unidade. Na ocasião foram apresentadas ações sobre a importância da identificação correta.
Segundo a enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), Rhoshana Chysthyanne Amélia Nunes Barros, o protocolo de identificação do paciente deverá ser observado e executado por todos os profissionais envolvidos neste processo e em todos os ambientes. “Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicação, de transfusão de hemocomponentes, de testes diagnósticos, além de que, procedimentos realizados em pacientes errados podem gerar problemas maiores. Por isso temos o cuidado de oferecer este treinamento, capacitando assim os servidores a cada semestre”, explica.
A identificação da gestante ou parturiente é feita por meio de pulseiras de identificação, na qual consta o nome completo do paciente, sua data de nascimento, número de prontuário. No caso do recém nascido a pulseira devera constar o nome da mãe, o número do prontuário, data de nascimento, hora, sexo, e em partos múltiplos, a ordem de nascimento estará especificada na pulseira através de números (1º, 2º, 3º gemelar, etc).
Prevenção de erros
A identificação correta do paciente torna-se essencial à prevenção de erros durante o cuidado à saúde, sob qualquer condição de assistência, uma vez que a identificação incorreta ou a falta da mesma poderá gerar danos irreversíveis.
Estudos sobre o processo de identificação de pacientes demonstram ser este um procedimento imprescindível em todos os segmentos de saúde, por isso, se destaca como fundamento do cuidado seguro, por meio da utilização de tecnologias simples, como o uso de pulseiras de identificação.
Alguns fatores podem potencializar os riscos na identificação do paciente, como estado de consciência do paciente, mudanças de leito, setor ou profissional dentro da instituição e outras circunstâncias no ambiente. Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, na admissão, transferência e realização de qualquer procedimento, como administração de medicamentos e outros.
“Para garantir a segurança do paciente, a confirmação da sua identificação deverá ser feita sempre antes do paciente receber uma medicação, seja por via oral ou injetado na veia; e realização de procedimentos que perfure sua pele”, explica Rhoshana Chysthyanne.
 Conscientização
Rhoshana Chysthyanne Amélia Nunes Barros destaca que o paciente tem papel fundamental neste processo, pois ele irá colaborar com sua própria segurança permanecendo com as pulseiras ou solicitando-as para a equipe de saúde.
Para que pacientes e acompanhantes também participem desse processo, o Núcleo de Segurança do Paciente da MDER realiza um trabalho de conscientização por meio da distribuição de folders explicativos e fixação de cartazes nas dependências do hospital.

fonte http://www.pi.gov.br