segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Autor dos disparos que mataram homem na Smartcenter prestou depoimento


Autor dos disparos que mataram homem na Smartcenter prestou depoimento

Polícia mantém sigilo sobre o caso e aguarda resultado de perícia.

A Polícia Civil ainda faz mistério sobre o assassinato de Acherles Rafael Ramos de Castro, que morreu após disparos de arma de fogo na loja de produtos e aparelhos celulares, a Smartcenterna avenida presidente Kennedy, zona Leste de Teresina. A informação mais recente é de que o autor dos disparos foi identificado e já prestou depoimento na delegacia de Homicídios.
Segundo o delegado Higgo Martins, que está à frente das investigações, o caso segue em sigilo. “Vou preservar a identidade do autor dos disparos até a conclusão do inquérito”, disse, sem acrescentar quais foram as declarações dadas pelo homem que atirou em Acherles.
Fotos: Jailson Soares/ODIA
Segundo informações apuradas pelo PortalODIA.com junto ao funcionário de um estabelecimento comercial que fica próximo aolocal onde aconteceu o homicídio, quem atirou foi um policial que prestava serviço como segurança à paisana na loja Smartcenter. Chamou atenção da testemunha, também, a rapidez com que várias viaturas da polícia chegaram até o local do crime.
Questionado sobre o assunto, o delegado Higgo Martins não negou a informação de que o homem que atirou é policial, mas manteve o sigilo a respeito do caso. Ele apenas reforçou que a arma não tinha numeração raspada e aguarda da Polícia Federal a resposta sobre o registro do revólver que atingiu fatalmente a vítima. “O sistema Infoseg, da Polícia Civil, está fora do ar desde sexta-feira”, justificou o delegado.

Delegado Higgo Martins mantém sigilo sobre o caso
A polícia também encaminhou para a perícia o HD onde podem estar armazenadas as imagens feitas pela câmera da loja. O proprietário argumentou que o aparelho apenas filmava, mas não gravava. “Costumeiramente nos deparamos com essa informação, mas o perito vai poder nos informar se ela é verídica”, disse o delegado. A perícia tem 10 dias para concluir a análise.
Quatro funcionários da loja prestaram depoimento e, segundo o delegado, nenhum entra em contradição a respeito do que aconteceu no dia do crime. “Todos dizem que a vítima anunciou o assalto. Mas os depoimentos não são tomados como verdade absoluta. Estamos investigando outras provas”, disse Higgo Martins.
A família alega que Acherles não era assaltante e que teria sido confundido quando ia tirar a carteira para pagar uma capinha decelular. Já o proprietário e os funcionários da loja afirmam que um cliente reagiu quando o assalto foi anunciado e atingiu a vítima.
fonte gp1