Famílias ameaçam
ocupar terreno baldio
Fumaça e acúmulo de lixo são alguns dos problemas apresentados no terreno baldio no bairro Cristo Rei
Mais de 50 pessoas ameaçam ocupar um terreno da zona Sul da Teresina que há várias décadas é usado como lixão. No local são depositados pneus velhos, lixo doméstico, restos de comida, animais mortos e até lixo hospitalar. O terreno fica localizado na rua Chagas Lira, no bairro Cristo Rei. Desde o início da semana, populares armaram barracas no terreno a fim de evitar que haja acúmulo de mais lixo.
Os moradores da região reclamam do mau cheiro e da fumaça constantes neste período do ano em que as altas temperaturas contribuem para a formação de focos de incêndio. Andrea Santos, moradora do bairro Cristo Rei, explica que caso o proprietário não tome providências para acabar com o problema, a população irá ocupar o local.
"Uma mulher apareceu esses dias e se diz dona do terreno. Queremos que ela nos mostre os documentos de posse para que a gente possa cobrar que o terreno seja murado e limpo. Nós não aguentamos mais viver com essa fumaça. As crianças e os idosos ficam doentes frequentemente e ninguém faz nada", disse.
Andréa questiona do fato de há muitos anos o local estar abandonado. "Agora que os moradores resolveram montar acampamento é que apareceu um dono. Por que ele não cuidou antes? A gente sabe que a prefeitura aplica multa em quem não murar terreno baldio. Por que esse dono nunca foi multado?", disse.
Jéssica Raquel dos Santos, também moradora do bairro, acrescenta que a possível dona tentou inibir os moradores registrando um Boletim de Ocorrência contra um dos ocupantes, colocando vigilantes e até oferecendo dinheiro para que os moradores retirem o lixo. "São mais de 40 anos de lixo acumulado, nós não temos como limpar. Além disso, não é responsabilidade nossa porque não são os moradores que jogam lixo aqui. É dono que não cuida para evitar que o terreno seja utilizado como aterro sanitário", argumentou.
Sobre o problema, o gerente de Fiscalização da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Sul (SDU/SUL), Alberto Melo, afirmou que o proprietário já foi notificado e multado. "Como o terreno é particular, a prefeitura não pode realizar a limpeza. Contudo, já temos conhecimento de que os moradores tentam um acordo com o proprietário para que ele cumpra as determinações da Prefeitura de Teresina, que é de murar o terreno e construir calçadas em volta", explicou Alberto Melo. Até o fechamento dessa reportagem, o proprietário do terreno não foi encontrado para comentar o assunto.
fonte diário do povo do piauí
Mais de 50 pessoas ameaçam ocupar um terreno da zona Sul da Teresina que há várias décadas é usado como lixão. No local são depositados pneus velhos, lixo doméstico, restos de comida, animais mortos e até lixo hospitalar. O terreno fica localizado na rua Chagas Lira, no bairro Cristo Rei. Desde o início da semana, populares armaram barracas no terreno a fim de evitar que haja acúmulo de mais lixo.
Os moradores da região reclamam do mau cheiro e da fumaça constantes neste período do ano em que as altas temperaturas contribuem para a formação de focos de incêndio. Andrea Santos, moradora do bairro Cristo Rei, explica que caso o proprietário não tome providências para acabar com o problema, a população irá ocupar o local.
"Uma mulher apareceu esses dias e se diz dona do terreno. Queremos que ela nos mostre os documentos de posse para que a gente possa cobrar que o terreno seja murado e limpo. Nós não aguentamos mais viver com essa fumaça. As crianças e os idosos ficam doentes frequentemente e ninguém faz nada", disse.
Andréa questiona do fato de há muitos anos o local estar abandonado. "Agora que os moradores resolveram montar acampamento é que apareceu um dono. Por que ele não cuidou antes? A gente sabe que a prefeitura aplica multa em quem não murar terreno baldio. Por que esse dono nunca foi multado?", disse.
Jéssica Raquel dos Santos, também moradora do bairro, acrescenta que a possível dona tentou inibir os moradores registrando um Boletim de Ocorrência contra um dos ocupantes, colocando vigilantes e até oferecendo dinheiro para que os moradores retirem o lixo. "São mais de 40 anos de lixo acumulado, nós não temos como limpar. Além disso, não é responsabilidade nossa porque não são os moradores que jogam lixo aqui. É dono que não cuida para evitar que o terreno seja utilizado como aterro sanitário", argumentou.
Sobre o problema, o gerente de Fiscalização da Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Sul (SDU/SUL), Alberto Melo, afirmou que o proprietário já foi notificado e multado. "Como o terreno é particular, a prefeitura não pode realizar a limpeza. Contudo, já temos conhecimento de que os moradores tentam um acordo com o proprietário para que ele cumpra as determinações da Prefeitura de Teresina, que é de murar o terreno e construir calçadas em volta", explicou Alberto Melo. Até o fechamento dessa reportagem, o proprietário do terreno não foi encontrado para comentar o assunto.
