Tranbasiliana: PRF constata que ônibus invadiu faixa contrária
Tragédia que matou sete pessoas completa um mês nesta quinta-feira.
A tragédia da Transbasiliana completa 1 mês nesta quinta-feira (15). O acidente entre o ônibus da empresa e um caminhão-tanque carregado de combustível matou sete pessoas em dezembro do ano passado, na Br 316, no município de Monsenhor Gil,distante 56 Km de Teresina.
Fotos: Jailson Soares/ODIA
Conforme averiguações realizadas no local do acidente pela Polícia Rodoviária Federal, as causas da tragédia já foram identificadas. Laudo pericial feito pelo órgão afirma que, “através de vestígios nos veículos, no pavimento da Br e nas vítimas, o condutor do ônibus, placa KDX-4216/GO, invadiu a faixa contrária, colidindo frontalmente com o caminhão-tanque de emplacamento OEC-6573/PI, que seguia na sua mão de direção”.
O perito e diretor do Instituto Médico Legal do Piauí, Antonio Nunes, confirmou ao portal que no próximo dia 26 de janeiro será revelado os resultados dos exames de DNA feitos nas vítimas fatais do grave acidente. Ainda não foram identificados os corpos de três pessoas. Os cadáveres devem ser de Flaviana Silva, Ana Silva Oliveira e José Bezerra Neto, que segundo a Transbasiliana, eram passageiros do ônibus.
De acordo com o perito médico-legal, as amostras de DNA foram enviadas ao Instituto Nacional de Brasília na última segunda-feira (12). “Iremos revelar os resultados antes do prazo previsto, que era de até 3 meses”, afirma Antonio Nunes. O médico explica, ainda, que o material genético só não foi encaminhado antes porque funcionários do IML da capital federal haviam entrado em recesso de final de ano.
Os sobreviventes do acidente foram: Maria Vitória de Sousa, de apenas 5 anos, que teve queimaduras de 2º e 3º graus, Francisco José do Espírito Santo (motorista do ônibus), José Carlos Alves. As vítimas fatais da colisão são identificadas como Xeivan de Sousa Vieira, Antonio Francisco dos Santos, Rian de Sousa Santos e Wilton da Silva Abreu (pai de Maria Vitória).
