Professores da UFPI realizam assembleia para definir sobre a greve
Querem melhores condições de trabalho; garantia de autonomia; reestruturação de carreira e valorização salarial de professores ativos e aposentados
Os professores da Universidade Federal (UFPI), se reunirão nesta quinta-feira (28/05), por volta das 16h, para discutir e votar sobre a adesão da greve nacional na Universidade Federal do Piauí (UFPI).
De acordo com Alexis Leite, presidente da ADUFPI, a greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos para a educação.
“Hoje nós temos uma farsa de carreira criada pelo governo, que retirou dinheiro dos próprios professores para pagar os próprios professores, as universidades estão sem condições de trabalho, há lugares que não merecem nem o nome de universidade, é uma farsa total o que o governo tem feito com o povo”, diz.
Outro ponto que influenciou a deflagração de greve, foi a recusa do Ministério da Educação (MEC) em dar retorno à pauta apresentada pela categoria. Em abril de 2014, o governo interrompeu as negociações em um momento que parecia haver avanço.
Segundo Marcos Santos, presidente da ADUFPI, uma vez a greve referendada pelos professores de cada instituição, haverá notificação às reitorias e as atividades serão suspensas por tempo indeterminado.
“Serão instaladas assembleias locais permanentes e constituídos os comandos locais de greve. As eventuais atividades consideradas essenciais serão assim entendidas e negociadas entre as instituições e os CLG, considerando suas especificidades”, afirma.
Entre os principais itens de reivindicação estão a defesa do caráter público da universidade; melhores condições de trabalho; garantia de autonomia; reestruturação de carreira e valorização salarial de professores ativos e aposentados.