Alta incidência de raios solares acende alerta contra o câncer de pele
Fator que mais provoca o câncer de pele, a exposição não pode ser evitada por completo, mas pode ser reduzida e é possível se proteger
É sabido que Teresina possui uma das mais altas taxas de incidência de raios solares. O sol é escaldante a maior parte do tempo. Com isso, é importante que as pessoas tomem cuidados para evitar a exposição aos raios solares sem proteção para evitar casos de câncer de pele.
Segundo o dermatologista Yuri Nogueira, o fator que mais provoca câncer de pele é a exposição aos raios solares. “Em alguns casos, não temos como evitar a exposição ao sol. Então, o ideal é que as pessoas se cerquem de todos os cuidados para se proteger, como usar protetor solar, chapéus, guarda-sol e também roupas que evitem o contato direto da pele com o sol”, orienta.
A proteção deve vir desde os primeiros dias de vida. Isso porque, segundo as pesquisas realizadas até agora, ficou constatado que se a pessoa consegue uma boa proteção solar desde a infância, é mais fácil conseguir reduzir os casos de câncer. “As três primeiras décadas de vida é quando surge os maiores índices. É nesse período em que as pessoas têm menos cuidados com a proteção solar”, destaca.
Foto: Elias Fontenele e Jailson Soares/O Dia
Pelas ruas da cidade é difícil encontrar locais cobertos, então o ideal é se proteger dos raios com o uso de acessórios
Ele explica que o câncer de pele é o tipo mais comum. Estudos apontam que cerca de 25% dos casos de câncer são de pele. O especialista explica que os cânceres de pele são divididos em dois tipos: melanoma e não melanoma. “Os melanomas são os mais raros, correspondendo a 5% dos casos, mas são também os mais agressivos. Já os não melanomas são os mais comuns, mas também os menos agressivos”, pontua.
As subdivisões continuam. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC.
O diagnóstico precoce deve ser sempre priorizado. Ao observar sinais como feridas que não saram, ou que sangram, que demoram muito tempo sem mudanças significativas, não coçam, não doem, o ideal é procurar logo o dermatologista. “Somente o especialista está capacitado para detectar a doença e também dizer qual o tratamento adequado”, pondera.
fonte portal o dia