Multas a Wellington e Zé Filho ultrapassam R$ 600 mil
Valores se referem a propagandas irregulares feitas desde o dia 5 de julho quando começou a campanha eleitoral
Entre os sete candidatos que disputam a vaga de governador do Piauí, as multas aplicadas ao governador Zé Filho (PMDB) e ao senador Wellington Dias (PT) somadas chegam ao valor de R$ 647.084,30. Este valor se refere às multas aplicadas desde o dia 5 de julho, quando a Justiça Eleitoral autorizou o início oficial da campanha eleitoral nas ruas. Os outros cinco candidatos ainda não foram multados.
O governador Zé Filho, que concorre à reeleição, é o candidato com maior número de condenações até agora. O peemedebista terá que desembolsar o valor de R$ 637.084,30 por propagandas irregulares. Na primeira multa, Zé Filho foi condenado a pagar o valor de R$ 252.254 mil por divulgar material de propaganda institucional irregular.
De acordo com informações do TRE - Tribunal Regional Eleitoral do Piauí, Zé Filho usou outdoors com slogans como “O Piauí encontrou o caminho certo para fazer muito em pouco tempo”. A propaganda foi considerada irregular porque induziria o eleitor a votar no governador candidato à reeleição.
Em outro julgamento, Zé Filho foi condenado a pagar R$ 359.830,30 por divulgar um boletim especial do Governo do Estado intitulado “Piauí Avança”.
O senador Wellington Dias também foi condenado a pagamento de duas multas no valor de R$ 5 mil cada uma por propaganda irregular. Os advogados do candidato Zé Filho pediram a retirada do ar do site do candidato do PT, alegando que a página institucional do petista no Senado Federal era utilizada para a promoção de ações relativas à campanha eleitoral.
Além da multa, o senador recebeu a ordem de não mais disponibilizar no seu site oficial do Senado Federal links que remetam a páginas pessoais que contenham propaganda eleitoral. Wellington também foi condenado por realizar propaganda irregular durante culto em igreja evangélica de Teresina.
Defesa
A assessoria jurídica da coligação “Piauí no Coração” informou que já recorreu das decisões. O advogado Daniel Oliveira, da coligação de Wellington, também recorreu.
