segunda-feira, 25 de maio de 2015

Após deflagrarem greve, policiais civis tentam nova negociação com governo


Após deflagrarem greve, policiais civis tentam nova negociação com governo

"Eles haviam sinalizado como positivo em relação ao ajuste que foi pedido, mas em seguida recuaram", diz delegada Andrea Magalhães


Policiais civis deixaram a sala de reunião enquanto que a mesma equipe de governo tentará um diálogo com os representantes do Sinpolpi. O sindicato alegam que alguns peritos de forma individual ingressaram no mesmo grupo dos policiais civis, sendo que a categoria tem um sindicato específico. Com isso, o movimento seria ilegal.
Franzé e Fábio Abreu ainda negociam com o Sinpolpi (Foto: Manoel José/O Olho)
Secretário estadual de Administração, Franzé Silva (Foto: Manoel José/O Olho)
De acordo com o secretário estadual de Administração, Franzé Silva, a proposta é de que o reajuste e as promoções sejam feitas de forma parcelada, sendo 50% para este mês de maio e mais 50% em janeiro de 2016. "Apresentamos a proposta e a categoria entendeu a situação do estado. Ainda teremos outras conversas com os policiais militares e com os professores da Uespi", disse.
A delegada Andrea Magalhães informou que vai apresentar a proposta a todas as categorias e que uma assembleia será convocada para discutirem como ficará a situação. O prazo para a realização da assembleia é de até 72h. Enquanto isso a greve segue por tempo indeterminado.
Um grupo do Sindicato dos Policiais Civis do Piaui (Sinpolpi) invadiu a sala de reunião e afirmou que os peritos não são categoria e sim classe. Antes de invadirem a sala e após uma reunião de apenas 20 minutos, o secretário Franzé Silva apresentou a nova proposta, que é parecida com a anterior, mas com algumas ressalvas, e o pedido foi acatado pelos representantes do Sindicato.
Para mediar à negociação estão presentes os secretários de segurança, Fábio Abreu, de administração Franzé Silva, o delegado geral Riedel Batista e o secretário de Governo, Merlong Solano.
"Estamos efetivando o pagamento dos 50% previsto para maio e os outros 50% para janeiro. Queremos manter o controle das finanças do Estado e não podemos ultrapassar a lei de responsabilidade fiscal. O governador tem feito um esforço para valorizar essas categorias, mas tudo dentro do limite do Estado", afirma Merlong Solano.
Secretários intermediaram as negociações (Foto: Manoel José/O Olho)
APÓS DEFLAGRAREM GREVE, POLICIAIS CIVIS TENTAM NOVA NEGOCIAÇÃO COM O GOVERNO
Os delegados, peritos e legistas da Polícia Civil do Estado do Piauí, após deflagrarem greve geral por tempo indeterminado, estão reunidos na Secretaria Estadual de Administração (Sead), onde buscam uma negociação com o secretário estadual de Administração, Franzé Silva.
De acordo com a delegada Andrea Magalhães, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sindepol), a paralisação só foi deflagrada após o governo recuar na proposta que havia garantido ao sindicato.
Delegados e peritos cruzaram os braços em protesto ao não cumprimento dos acordos por parte do Governo do Estado (Foto: Manoel José/O Olho)
"Eles haviam sinalizado como positivo em relação ao ajuste que foi pedido, mas em seguida recuaram. A greve segue por tempo indeterminado até chegarmos a um acordo", destaca.
Com os trabalhos paralisados, apenas casos de homicídios, estupros e latrocínios serão investigados.
“Nesse domingo o governo convocou a diretoria do Sindepol para uma reunião, mas não compareceu, e a proposta que antecederia a deflagração do movimento não foi apresentada”, destaca a delegada.
(Foto: Manoel José/O Olho)

fonte portal o olho