Homem é assassinado no Areolino de Abreu e corpo fica esperando peritos em greve
"Acho que deveriam pelo menos ter um mínimo de pessoas trabalhando", reclamou o rapaz
Gildásio Nascimento Rocha fala sobre o descaso (Foto: Reprodução TV Cidade Verde)
O auxiliar de serviços gerais Gildásio Nascimento Rocha foi até o Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, localizado no bairro Primavera, zona Norte de Teresina, para acompanhar a retirada do corpo do tio, Luís Nascimento Rocha, que foi assassinado por asfixia por um outro interno.
Gildásio apareceu em entrevista ao programa Jornal Cidade Verde, da TV Cidade Verde, na noite desta segunda-feira (25/05) relatando que esperou por cerca de 11h para que os peritos fossem fazer os devidos procedimentos no corpo do tio. É que os peritos deflagraram greve geral por tempo indeterminado.
Revoltado, Gildásio foi até a sede da Polícia Civil e buscou a Corregedoria para garantir um mínimo de respeito a um familiar. “Acho que deveriam pelo menos ter um mínimo de pessoas trabalhando. Entendo que estão de greve, que façam suas manifestações, mas deveriam ter atendido quem está precisando. Liberar o corpo do meu tio para levar para o velório”, reclamou.
O ASSASSINATO
O suspeito de matar Luís chama-se José Dilson, que já responde por um outro assassinato e estava ali para o mesmo tipo de atendimento psiquiátrico e teria se desentendido com Luís durante a madrugada desta segunda-feira (25/05). Ele responderá por este caso e foi isolado dos demais pacientes do hospital depois do ocorrido.
O suspeito de matar Luís chama-se José Dilson, que já responde por um outro assassinato e estava ali para o mesmo tipo de atendimento psiquiátrico e teria se desentendido com Luís durante a madrugada desta segunda-feira (25/05). Ele responderá por este caso e foi isolado dos demais pacientes do hospital depois do ocorrido.
A GREVE DOS PERITOS
Assim como agentes da Polícia Civil, os peritos deflagravam greve por não conseguirem entrar em entendimento com o Governo do Estado no que diz respeito a um reajuste em suas remunerações. Na manhã desta segunda inclusive, numa reunião marcada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi) com representantes do Governo do Estado, peritos entraram em conflito com um grupo de policiais que disseram que eles não representam a categoria.
Assim como agentes da Polícia Civil, os peritos deflagravam greve por não conseguirem entrar em entendimento com o Governo do Estado no que diz respeito a um reajuste em suas remunerações. Na manhã desta segunda inclusive, numa reunião marcada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi) com representantes do Governo do Estado, peritos entraram em conflito com um grupo de policiais que disseram que eles não representam a categoria.