sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Rodovia 'Transcerrados' está quase intrafegável e produtores reclamam


Rodovia 'Transcerrados' está quase intrafegável e produtores reclamam

Concluída apenas em uma parte, a maior parte da via está um desastre

A produção de grãos no sul do Piauí tem enchido os cofres do estado de impostos, mas isso não significa que há contrapartida do Governo para que o setor possa ser ampliado, gerando emprego e renda para milhares de piauienses. Pior, está sendo difícil até atender a atual demanda com as condições das estradas.

A rodovia Transcerrados, por exemplo, está numa situação caótica. Concluída apenas em uma parte, o resto está um desastre. Com as fortes chuvas nas últimas semanas, as estradas estão intrafegáveis e muitos produtores estão reclamando. Os caminhões que abastecem a Bunge, e outras empresas, atolam e isso dificulta até o acesso de quem mora na região.
Uma ponte da cidade Palmeira do Piauí, que dá acesso à Nova Santa Rosa, caiu e até hoje não apareceu nenhum recebedor dos impostos do povo para concluir a obra.
empresário Antônio Carlos é um dos que reclamam das péssimas condições na região. “São inúmeros problemas. Não são feitas manutenções nas estradas e os produtores que arcam com as despesas para conseguirem fazer o transporte da produção. Em algumas áreas o governo começou a fazer manutenção, mas já estava próximo ao período chuvoso e não adiantou muito, está tudo parado. Na Transcerrados a obra parou em 2013 e dos 200 km prometidos pela gestão anterior, só 55 km foi feito. Alguns trechos estão intrafegáveis há 10 dias, se alguém tiver um problema de saúde e tiver de ser transportado, só é possível através de um carro com tração”, diz.
“A situação é gravíssima. Não temos o que fazer, só aguardar passar o período das chuvas, se reunir com os demais produtores e procurar uma solução. Até os produtos para a produção não chegam, como inseticidas, fungicidas e fertilizantes. Não há como os caminhões chegarem. Deveriam haver patrulhas de manutenção no período que não chove. Como isso não foi feito antes, agora não há muito o que fazer”, afirma.
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fonte 180graus.com