A Prefeitura de Teresina e o Setut voltaram a negociar soluções para um empasse que ainda trava o acordo para o retorno do transporte publico na capital, mas novamente eles chegaram a um empecilho logo após a inclusão de uma nova cláusula que foi apresentada pela gestão municipal.
Segundo a matéria da TV Cidade Verde, o ponto de divergência é uma clausula inserida pela prefeitura nessa minuta de negociação, o poder publico municipal mantém a proposta de pagamento desde que não haja paralisação do serviço, a medida foi adotada na última terça-feira (05/10), após protesto de trabalhadores do setor, que deixaram a população sem transporte durante várias horas.
O secretário municipal de Finanças, Robert Rios, falou sobre o auxílio emergencial aos trabalhadores.
"O auxílio emergencial está sendo conversado algo em torno de R$ 10 milhões para que possa voltar o sistema, porque hoje eles devem muito aos motoristas e os cobradores, então nós estamos dando um auxílio emergencial, que eu não sei exatamente o quanto, mais é entorno disso, para que eles possam pagar os seus empregados, colocar em dias as suas folhas e voltar ao trabalho", disse.
A consultora jurídica do Setut, Naiara Moraes, argumentou sobre o assunto.
"A gente ia ganhar um tempo informando que o prazo fatal está chegando, que os empresários chegaram no limite do sufocamento e sem a medida provisória que subsidiava as folhas de pagamento eles não tem recuso pra fazer o pagamento das folhas integrais como isso foi se arrastando, o trabalhador se sentiu fragilizado nessa condição, e ele está se colocando em posição de luta e o empresário não pode discorda do direito de greve, por ser um direito legitimo do trabalhador, se é um dinheiro que ele já tinha direito liquido e certo sobre aquelas condições não pode ser criada uma nova condição pra que ele receba," disse.
A discussão que parece mais adiantada é sobre o subsídio para custear as passagens de quem tem direito a gratuidade no transporte, o secretário de Finanças disse que o aporte é de aproximadamente R$1 milhão por mês, o valor deve ser partilhado entre a prefeitura de Teresina e o Governo do Estado, mas outro ponto que permanece sem consenso é o pagamento dos empresários de aproximadamente R$ 21 milhões pactuado em 2020.
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fonte 180graus.com