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A jornalista Samantha Cavalca divulgou nas suas redes sociais uma comunicado oficializando o encerramento das atividades da TV Piauí.
Durante o pleito de 2022, a WebTV piauiense dedicou-se a cobertura das eleições, em especial defendendo pautas do presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), a nível nacional e local.
"Foi uma belíssima jornada. Inauguramos um novo modelo de comunicação no Piauí. E esse modelo conquistou centenas de milhares de pessoas em todo Brasil. Infelizmente, assim como outros perfis de redes sociais e do YouTube, a insegurança jurídica que assola nosso país impede o funcionamento da TV PIAUÍ. Estamos aguardando um julgamento no âmbito da Justiça que nunca chega. É de propósito? Não sabemos, o fato é que por uma decisão judicial nossa TV está fechada. Eu só tenho a dizer que não desistiremos e em breve, voltaremos a ter nossos encontros diários", pontuou Samatha nas redes sociais.
Ainda durante a campanha a Justiça Eleitoral determinou o bloqueio temporário da TV Piauí por disseminar notícias caluniosas e fake news com o objetivo de prejudicar a candidatura do governador eleito, Rafael Fonteles (PT). A decisão atendeu a uma representação eleitoral por divulgação de notícias falsas protocolada pela coligação A Força do Povo, encabeçada pelo PT e MDB.
A representação, com pedido de liminar, teve como objeto notícias falsas acerca da apreensão de cerca de R$ 380 mil pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), veiculadas pelos jornalistas Efrem Ribeiro e Toni Rodrigues nos perfis da TV Piauí na internet.
No período a coligação sustentou que os jornalistas “publicaram e divulgaram propaganda eleitoral negativa, com o intuito de ofender o candidato ao Governo do Estado do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, através dos mais diversos meios de comunicação e redes sociais” da TV Piauí.
O juiz eleitoral auxiliar Marcelo Pio Leonardo acolheu o pedido da coligação e determinou que a Empresa Piauí Comunicação LTDA suspendesse em 24 horas a conta da TV Piauí no Youtube, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 10 mil por descumprimento de decisão judicial.
O magistrado também determinou ao Youtube, Instagram e Facebook que retirem do ar, no mesmo período, as postagens referentes ao objeto da ação, também sob pena de pagamento de multa diária de R$ 10 mil por perfil não bloqueado.
Confira a decisão: